Turbulência são-paulina diminui atenção de Ganso em si próprio

Paulo Henrique Ganso está antenado à Seleção Brasileira. Sabia que quarta-feira haveria convocação e que o time ainda tem sete amistosos antes da Copa do Mundo. Apesar da vontade de vestir a camisa verde-amarela em 2014, o meia não tem se preocupado tanto consigo neste momento, no qual o São Paulo é o vice-lanterna do Campeonato Brasileiro.

“Sempre vou ter esse pensamento. Mas, no primeiro momento, o pensamento é no São Paulo, na situação que a gente se encontra. Precisamos primeiramente voltar a vencer, chegar ao topo para voltar a sermos lembrados”, argumenta o jogador, referindo-se às 12 partidas sem triunfo na competição nacional.

Quanto a ele próprio, não há muita novidade, embora o fato de ser constantemente cobrado agora venha o ajudando. Sob comando de Paulo Autuori, Ganso começou a ter boas atuações, ainda distantes daquelas que o consagram pelo Santos, mas suficientes para devolvê-lo a titularidade.

“Sem dúvida, todo jogador tem sempre mais a mostrar em campo. E é lógico que, quando se consegue vencer, isso acontece naturalmente. O torcedor começa a te olhar diferente”, acredita o camisa 8 tricolor, confiante de que voltará a brilhar em definitivo quando o São Paulo rumar novamente para as vitórias.

Fora de campo, além do recente casamento, ele tem vivido outra diferença. Há pouco mais de um mês, rompeu com o DIS, grupo de investimentos que o ajudou trocar a Vila Belmiro pelo Morumbi, e fechou com o empresário Giuseppe Dioguardi, o mesmo do atacante Kleber, do Grêmio.

“Mas continuo tendo amigos que trabalham na DIS, isso não vai mudar. Foi uma questão apenas profissional. Achei que era hora de mudar. Por isso optei pelo Giuseppe. Está sendo um trabalho muito bom. Ele tem me auxiliado em muitas coisas fora de campo também. É um amigo que ganhei no futebol”, comentou.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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