Em jogo movimentado, o São Paulo venceu o Atlético-PR de virada por 2 a 1 em São José dos Campos e conseguiu a classificação às oitavas-de-final da Copa São Paulo de Juniores. Com dois gols de Inácio, o Tricolor despachou o Furacão e se credenciou para enfrentar o Criciúma na próxima fase, em confronto que acontece neste final de semana.
O Atlético-PR foi melhor no primeiro tempo, até os 17 minutos, quando conseguiu abrir o placar com gol de Bruno Mota. A reação tricolor foi instantânea e, aos 22, o time paulista chegou ao empate em gol de pênalti de Inácio. Na segunda etapa, o São Paulo dominou as ações e chegou ao segundo gol novamente com Inácio, aos 28. O Atlético-PR se lançou para cima nos minutos finais, mas não conseguiu chegar ao empate.
O time do São Paulo, comandado pelo técnico Menta, foi a campo com: Lucas Paes, Matheus Reis, Vitor Tormena, Hugo e Wellington Cabral; Gustavo Hebling, Matheus Queiroz e Lucas Fernandez (Lucas Kal); João Paulo, Luiz Araujo (David Neres) e Inácio. Já o time do Atlético-PR, dirigido pelo treinador Marcão, foi representado por: Warleson, Breno, José Ivaldo, Gerson e Jonathan; Victor, Gutierrez (Dominic), Bruno Mota e Enrick (Guilherme); Crysan e Chico (João Pedro).
O jogo– As duas equipes começaram se estudando, tocando a bola na defesa e no meio-campo e buscando espaços na zaga adversária. Como os espaços não apareciam, os times acabavam forçando jogadas e errando muitos passes. O São Paulo buscava mais o campo de ataque pelo lado esquerdo, procurando Inácio; e o Furacão também descia mais pela esquerda, com o atacante Crysan.
Aos 17 minutos, o Atlético conseguiu encaixar um bom contra-ataque, novamente pela esquerda, e abrir o placar. Crysan fez boa jogada pela ponta, invadiu a área e rolou para o camisa 10 Bruno Mota, que só teve o trabalho de empurrar a bola para o fundo do gol.
O São Paulo passou a diversificar as jogadas em busca do gol de empate. Aos 22, Luiz Araújo avançou bem pela direita, chegou à linha de fundo e cruzou na área. Inácio tentou o domínio, a bola subiu e bateu nos braços abertos do zagueiro: pênalti para o Tricolor. O próprio Inácio bateu no canto esquerdo de Warleson para empatar a partida. No resto da etapa inicial, o São Paulo foi superior, concentrando seus ataques pela direita. O Atlético, por sua vez, ameaçava pela esquerda, em boas aparições do atacante Crysan.
Na segunda etapa, ambas as equipes seguiram atacando pelas mesmas alas. A posse de bola, no entanto, ficava mais com o Tricolor, enquanto o Atlético tentava encaixar contra-ataques pela esquerda, com Crysan. A primeira grande chance da segunda etapa, no entanto, veio após jogada do Furacão pela direita. Aos nove minutos, Chico tabelou com Breno e chutou da entrada da pequena área, e a bola saiu à esquerda do gol de Lucas Paes, com perigo.
A partida seguiu caracterizada pelas boas trocas de passes no meio-campo, mas com ambas as equipes encontrando dificuldades em penetrar na defesa adversária. O São Paulo conseguia dominar as ações, pressionando o Atlético-PR em seu campo de defesa. A dificuldade do Tricolor, no entanto, era em conseguir encaixar o último passe.
A superioridade se traduziu em vantagem no placar aos 28 minutos, quando Inácio recebeu lançamento de David Neres, aproveitou que o goleiro Warleson soltou a bola após trombada dentro da área e pegou a sobra, cortou um zagueiro e fez 2 a 1 Tricolor. O São Paulo mantinha a posse de bola para ver o tempo passar.
No fim da partida, Marcão colocou o atacante Dominic no lugar do volante Gutierrez, lançando a equipe para cima do São Paulo. Os meninos do Atlético-PR, no entanto, demonstravam cansaço e tinham dificuldades em manter pressão sobre o Tricolor. Guilherme teve boa chance para empatar aos 42, quando recebeu cruzamento livre dentro da área, mas cabeceou mal e desperdiçou. Nos últimos minutos, a equipe paulista conseguiu tocar a bola até o apito final, que trouxe a classificação às oitavas.
O time é muito ruim. Só ganhou por erro da arbitragem (o goleiro do Atlético já estava com a bola nas mãos quando recebeu a trombada). A zaga é HORROROSA!.
Alguns bons jogadores mas um time sem qualquer esquema tático: muito distância entre os jogadores; abusam de lançamentos longos sem qualquer utilidade; muitos erros de passe. Mesmo assim, se conseguirem se juntar mais e mostrar mais vontade de ganhar – não vi isso ontem – dá para chegar à final, dado o baixo nível apresentado pelas equipes. Há muitos anos acompanhando a copinha de janeiro, nunca vi uma edição com tão baixa qualidade dos atletas participantes. Nenhum time sobressai; nenhuma esperança de craque aparecendo; a grande maioria dos atletas muito forte e grande, porém, futebol que é bom, fraquinho. O que vai contar para algum favoritismo é o peso da camisa; se conseguirem esquecer o clube adversário e focarem apenas no campo, qualquer dos classificados pode chegar a ser campeão.
Se em algum momento o futebol brasileiro depender da atual safra vai ser um “Deus nos acuda”: periga muitos 7 x 1 e a perda total do esporte no Brasil…
Time com limitaco’es, sim, mas muito bem treinado pelo Menta,
dai sairao bons jogadores, temos dois alas promissores,
dois bons volantes, e atacantes que podera’o vingar.
E’ claro, nem precisam serem campeo’es
ja mostraram a que vieram,
o jogo de ontem foi digno de pelo menos uma semifinal.
Criterios da juizada nem precisamos colocar em pauta,
mas, da imprensa gamba, sim,
sa’o mesmo travekados.
Enfim, gostei do que vi.
Time fraco, não vai muito longe, defesa é pior que do time profissional.
Ontem contou com a sorte de ter um trio de arbitragem justo, pois não vi falta no goleiro e sim uma trombada normal, diferente de pseudos jornalistas da ESPN corintianos que já disseram que foi ajudado pelo árbitro.
Mas esse time tem bons jogadores, porém é fraco para ser campeão.