São Paulo é o brasileiro que mais participou de torneios da Conmebol

Ao estrear na Copa Sul-americana deste ano, o São Paulo se isolará como clube brasileiro com mais participações em torneios organizados pela Conmebol. Será a 40ª aparição do Tricolor paulista em uma competição deste porte, uma a mais do que o Cruzeiro, que neste ano não disputou a Libertadores e está fora da Sul-americana.

A sétima edição que a equipe participa na Copa Sul-americana se soma a 15 disputas da Libertadores (é o brasileiro que mais disputou o principal campeonato das Américas), seis Supercopas da Libertadores, quatro Copas Mercosul, três Recopas Sul-Americanas, uma Copa Conmebol, uma Copa Master Conmebol e três Copas de Ouro.

O São Paulo venceu oito das 39 competições da Conmebol que participou: as Libertadores de 1992, 1993 e 2005 (recordista brasileiro em número de conquistas do torneio ao lado do Santos), as Recopas Sul-americanas de 1993 e 1994, a Supercopa da Libertadores de 1993, a Copa Conmebol de 1994 e a Copa Master Conmebol de 1996.

Na soma de todas essas competições, o jogador que mais entrou em campo com a camisa tricolor é Rogério Ceni: 139 partidas, bem à frente de Zetti, segundo colocado na lista com 59. O artilheiro são-paulino em torneios continentais é Palhinha, com 16 gols, mas que ainda pode ser superado por Ceni, em quarto lugar com 13, e Luis Fabiano, quinto com 12.

Especificamente na Sul-americana, o recordista de jogos, mais uma vez, é Rogério Ceni, com 24 partidas. Somando todas as participações do clube na competição – a primeira ocorreu em 2003 –, são 26 jogos, nove vitórias, nove empates e oito derrotas, com 33 gols marcados e 26 sofridos.

Rubens Chiri/Site Oficial SPFC

Ceni na derrota para o Libertad em 2011: goleiro tem recorde de jogos no São Paulo em torneios da Conmebol

Mas ainda falta este título ao clube – e a conquista agora é bastante valorizada por valer vaga na Libertadores. A melhor campanha são-paulina na Copa Sul-americana foi em 2003, quando caiu nas semifinais na disputa por pênaltis pelo River Plate em duelo no Morumbi que ficou marcado pela briga em que Luis Fabiano se envolveu logo após o apito final com atletas do clube argentino.

Desta vez, o time precisa superar a frustração do ano passado. Uma coincidência não é positiva: como em 2011, a equipe inicia sua trajetória no Nordeste. Na última temporada, o primeiro adversário do Tricolor paulista foi o Ceará, que venceu por 2 a 1 em Fortaleza e perdeu por 3 a 0 no Morumbi. Na sequência, nas oitavas de final, o São Paulo bateu o Libertad por 1 a 0 em casa, mas foi derrotado por 2 a 0 no Paraguei em jogo que marcou o início da sgeunda passagem de Emerson Leão pelo clube.

Nesta quarta-feira, o adversário do São Paulo é o Bahia que, apesar de já ter sido enfrentado – e vencido no Morumbi – neste ano pelo Brasileiro, ainda é desconhecido pelos atletas. “Não sei muita coisa do Bahia, mas o professor vai mostrar um vídeo e vamos entrar ligados”, admitiu Cortez.

Ney Franco, porém, tem a missão de fornecer informações do rival para se aproximar de um bom resultado – o duelo de volta está marcado para o dia 21, no Morumbi. A classificação para a Libertadores do ano que vem é considerada uma obrigação pela diretoria, independentemente de ela ser conquistada pela presença entre os quatro primeiros colocados do Brasileiro ou com o título da Sul-americana.

E ainda existe a pressão de o time não ser campeão desde o Brasileiro de 2008. Por isso, a ordem é usar sempre a melhor escalação possível na Sul-americana. “O Brasileiro e a Sul-americana são muito importantes. Não temos que priorizar, vamos usar força máxima nos dois. Com a mentalidade de fazer um bom jogo contra o Bahia e no domingo já tem outro jogo contra o Sport. Não tem que poupar, tem que entrar com tudo”, disse Cortez.

Fonte: Gazeta Esportiva

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