São Paulo abre conversas com Kaká e Aidar sonha em repetir ‘fundo’

É muito cedo para qualquer definição, tudo ainda é tratado como um sonho, mas o presidente Carlos Miguel Aidar já se movimenta nos bastidores para tentar repatriar o ídolo Kaká. Nos últimos dias, aproveitando a vinda do meia ao Brasil para passar férias, Aidar e sua nova diretoria procuraram os representantes do jogador e fizeram a sondagem inicial.

Na conversa, o São Paulo ficou sabendo das intenções de Kaká, quanto ele recebe na Europa e se estaria disposto a retornar ao seu país e clube formador. As informações recebidas são o obstáculo, que deixam a situação em estágio de sonho, mas ainda há esperança. O próprio Kaká não descarta a possibilidade, como já fez outrora. Durante visita ao CT da Barra Funda, sexta-feira passada, ele disse que espera voltar um dia.

Pessoas ligadas ao jogador dizem que, em relação aos contatos anteriores, sempre feitos pela diretoria do São Paulo, nunca houve cenário mais positivo. Isso porque o meia já definiu que dificilmente continuará no Milan (ITA) na próxima temporada. Ele tem mais um ano de contrato com o clube italiano, mas a não classificação para a Champions League permite a liberação imediata, sem custos. Ou seja, a questão é acertar o salário. O problema é que isso não é fácil e, além disso, no momento o Tricolor não é a prioridade de Kaká.

Há alguns anos, o jogador vem amadurecendo a ideia de jogar nos Estados Unidos. Lá, considera que manterá a boa qualidade de vida aos familiares, com facilidade para educar bem os filhos e a possibilidade de manter os vencimentos que recebe na Europa: cerca de R$ 2 milhões mensais.

O salário, aliás, é o maior entrave de uma possível negociação, que pode ser aberta durante a Copa. Sozinho, o Tricolor está longe de poder bancar a quantia. Mas é aí que entra mais um sonho do presidente Carlos Miguel Aidar: a criação de um fundo de investimentos.

A ideia foi apresentada já no discurso de posse do dirigente e ainda não está no papel por falta de oportunidade e, por ora, os parceiros necessários para viabilizá-los. Mas o projeto encontra-se na gaveta do presidente, que pretende repetir o que já foi feito com o próprio Kaká.

Pouca gente sabe, mas em 2003, quando Kaká foi vendido para o Milan, Carlos Miguel Aidar chegou a trabalhar em uma maneira de segurar o craque. O presidente, que na época não era membro da diretoria, reuniu empresários para formar um fundo de investimentos que bancaria o salário do jogador no Tricolor.

A ideia do dirigente era que quem investisse no projeto Kaká, ficasse com uma participação em uma futura venda do jogador, sendo então recompensado financeiramente. O plano, como se sabe, não deu certo.

Kaká foi vendido ao Milan por cerca de 8,5 milhões dólares (na época, R$ 23,8 milhões), valor que foi considerado baixo, rendendo o famoso título “preço de banana”.

Já em 1986 Aidar criou um fundo para pagar os salários do já experiente Falcão. Ou seja, não custa nada sonhar…

 

Fonte: Lance

2 comentários em “São Paulo abre conversas com Kaká e Aidar sonha em repetir ‘fundo’

  1. Deixa eu entender uma coisa: criar um fundo com que propósito? Quem colocar dinheiro nesse fundo vai ganhar o que, ainda mais sabendo que o jogador tem 32 anos e depois do São Paulo não seria mais negociado? Seria a título de ‘fundo perdido’?
    Jornalista vê bobagem em qualquer lugar e coloca no papel, mas não sabe explicar.
    Seria interessante saber como esse fundo será constituído e como seus cotistas serão remunerados.

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