Rodrigo Caio ganha espaço no São Paulo e celebra saída de Casemiro

Rodrigo Caio só teve o que comemorar recentemente. Com a ida de Casemiro para o Real Madrid B, na semana passada, o jogador também formado nas categorias de base do São Paulo ganhou a condição de reserva imediato da posição de volante tricolor. Agora, ele sempre terá tudo para ser o escolhido para substituir tanto Wellington, como Denílson, os titulares do técnico Ney Franco. Prova disso é que Rodrigo atuará contra o Guarani, no próximo sábado, em Campinas, quando o treinador poupará os seus principais jogadores para a partida contra o Atlético-MG, na próxima quarta-feira, pela Libertadores.

“Eu fico feliz com o Casemiro, que veio comigo da base, ter a chance de jogar na Europa. E, fico feliz por mim também, pois a ida dele vai me fazer ter mais espaço no clube”, afirmou Rodrigo Caio, após o treinamento desta sexta-feira, no CT da Barra Funda.

Promovido por Paulo César Carpergiani ao elenco profissional, em 2011, Rodrigo Caio, de 19 anos, não conseguiu se firmar na equipe principal e reforçou os juniores em algumas competições, como o Campeonato Paulista Sub-20, no ano passado, e a Copa São Paulo, já nesta temporada. Para ele, o fato de ter voltado à base acabou o valorizando para 2013.

“Eu fiz uma boa Copa São Paulo e estava com esperança de jogar mais no profissional. Deu certo, pois, contra o Guarani, vai ser a minha primeira partida como titular neste ano. Estou muito feliz”, comentou o volante, que soma 29 partidas no time de cima.

Com certa moral, o atleta garante até que pode lutar por uma vaga de titular, desbancando os valorizados Wellington e Denílson. “Eu preciso ter mais oportunidades para mostrar que eu tenho condições de ser titular”, argumentou Rodrigo. “Eles tiveram uma sequência muito boa no ano passado jogando junto. Eu me espelho neles, quero seguir os passos deles”, emendou o cabeça de área.

Aposta da diretoria são-paulina para o futuro, Rodrigo Caio vestirá a camisa 7, que era de Lucas, agora no Paris Saint-Germain. Valorizar atletas formados no clube lhes dando um número habitualmente de jogador titular é uma política comum no Morumbi. O jovem atacante Ademilson, por exemplo, é reserva, mas usa a camisa 11.

“Eu quero estar jogando, não importa a camisa. Eu vou procurar trabalhar do mesmo jeito, com a cabeça boa, para eu ter mais oportunidades de mostrar o meu futebol”, finalizou o paulista de Dracena.

 

Fonte: Uol

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