Retrospectiva São Paulo: a beira do caos e a afirmação sul-americana

O pesadelo já passou, o sonho agora é bom. Após quatro anos mal dormidos, o torcedor do São Paulo voltou a abrir a janela para gritar “campeão” em 2012. A trajetória não foi tranquila, porém. O time iniciou desordenado a temporada e amargou duas sentidas eliminações antes de, com Ney Franco no segundo semestre, acordar para garantir vaga na Copa Libertadores e vencer a Sul-americana.

Compositor nas horas vagas – a música “Na beira do caos”, que fala da passagem de uma “piração total” para o “firmamento”, ganhou fama quando ele dirigia o Coritiba –, o treinador herdou de Emerson Leão um elenco que, até a metade do ano, havia caído na semifinal do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil e era vaiado pela torcida. No primeiro dia de trabalho, pediu para ser cobrado desde então.

A cobrança veio, de fato, pois a equipe demorou a mudar. A princípio, continuou desequilibrada e falhando defensivamente. Enquanto ia conhecendo melhor o que tinha à disposição, Ney Franco testava diversos esquemas táticos, todos sem sucesso. Até que uma formação com três atacantes (Lucas, Osvaldo e Luis Fabiano) e mais um volante marcador (Wellington) se encaixou e teve êxito nas duas competições restantes.

“Vários foram os fatores que fizeram com que a equipe se desenvolvesse. Além da volta do Wellington (recuperado de cirurgia), o deslocamento do Paulo Miranda para a lateral direita, o acerto defensivo… Isso nos deu condição de jogar com três atacantes. Mais do que isso tudo, o fundamental foi os jogadores entenderem a proposta de jogo”, constatou o comandante.

Para um 2013 sem Lucas, negociado por 43 milhões de euros ao Paris-Saint Germain, a principal aposta para a Libertadores é Paulo Henrique Ganso, meia que foi contratado junto ao Santos após arrastada e polêmica negociação. Outro nome relevante será o pentacampeão Lúcio, zagueiro que assinou contrato de duas temporadas.

CAMPEONATO PAULISTA
A primeira competição do ano foi disputada sem Rogério Ceni. Camisa 1 e capitão, ele lesionou o ombro direito ao longo da pré-temporada e foi submetido a uma artroscopia. Seu substituto, Denis estreou com derrota, mas viu a equipe engatar uma boa sequência invicta e terminar a fase de classificação em segundo lugar, com só duas derrotas em 19 rodadas.

O adversário nas quartas de final foi o Bragantino. Apesar da vitória fácil por 4 a 1, no Morumbi, a comemoração não foi completa. Autor de dois gols, um deles de falta, Luis Fabiano deixou o campo irritado não apenas por ter desperdiçado cobrança de pênalti, mas por ter completado série de três cartões amarelos e não poder enfrentar o Santos na partida seguinte.

Sem seu melhor centroavante, Leão escalou Willian José na semifinal. Ele até balançou a rede uma vez, porém a defesa não conseguiu conter Neymar. A estrela santista marcou três gols e calou o Morumbi, com ajuda do zagueiro Paulo Miranda, que cometeu pênalti quando o placar estava em branco, e do goleiro Denis, que aceitou chute de fora da área no momento em que o São Paulo reagia e buscava o empate.

Marcelo Ferrelli/Gazeta Press

Sem Rogério Ceni, machucado, São Paulo iniciou a temporada com Denis e caiu na semifinal do Paulista

 

COPA DO BRASIL
O time até foi longe no torneio mata-mata. Depois de eliminar o Independente, do Pará, com a necessidade de disputar o segundo jogo, uma goleada diante do Bahia de Feira foi suficiente para a classificação direta para as oitavas de fina e enfrentar o primeiro difícil adversário, a Ponte Preta.

Pelas falhas na decisão do Paulista, Paulo Miranda caiu em desgraça e foi sacado da concentração desta partida por ordem da diretoria, a contragosto de Leão. O treinador só pôde voltar a utilizá-lo bem mais tarde, e o zagueiro perdeu cada vez mais espaço no grupo.

Mesmo sem o eleito vilão, o São Paulo foi derrotado em Campinas por 1 a 0 e precisava vencer a partida de volta por dois gols de diferença. Logo aos 12 minutos, a equipe interiorana abriu o placar do Morumbi. A queda parecia iminente, mas Casemiro e Lucas reanimaram as esperanças com gols a poucos minutos do intervalo. Na metade da segunda etapa, Luis Fabiano marcou o terceiro e evitou o vexame.

Nas quartas de final, uma vitória em casa e um empate como visitante bastaram para passar pelo Goiás e fazer a semifinal contra o Coritiba. Lucas garantiu o triunfo por 1 a 0, no Morumbi, mas tinha sido muito pouco: em Curitiba, o time paranaense fez um gol em cada tempo e deixou o São Paulo pelo caminho.

Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Após queda na Copa do Brasil, Leão só teve tempo para mais um jogo no comando da equipe tricolor

 

CAMPEONATO BRASILEIRO
Três dias depois da eliminação, o São Paulo visitou a Portuguesa, em jogo da sexta rodada do Brasileiro. O Canindé foi espaço para diversos protestos da torcida tricolor, que vaiou todos os titulares – Luis Fabiano foi chamado de pipoqueiro. Classificado como “sem vergonha” nos gritos que vinham da arquibancada, o time perdeu por 1 a 0 e deixou para trás também Leão, demitido.

Quem assumiu o posto interinamente foi o coordenador técnico Milton Cruz. Após duas boas vitórias, ele passou o cargo para Ney Franco, que deixava os times inferiores da Seleção Brasileira – nos quais conheceu são-paulinos como Lucas, Casemiro, Willian José e Bruno Uvini – para a pressão de um grande clube. Cenário que ele próprio enfatizou, em sua apresentação.

“Não é presunção, tem que me cobrar títulos. Estou aqui para ser cobrado, me cobrar e cobrar a comissão técnica e os atletas. Não vou chegar com discurso de que preciso de tempo, para esperarem até o ano que vem”, disse o comandante recém-chegado, após assinar contrato até o final de 2013.

A estreia – sua e do zagueiro Rafael Toloi – foi frente ao Palmeiras. A equipe saiu em vantagem, porém não fazia um bom jogo. Tanto que, mesmo depois da expulsão do palmeirense Henrique, continuou sendo pressionada. Denis defendeu um pênalti cometido por Toloi e cobrado por Valdívia, só que uma falha defensiva coletiva após bola alçada na área terminou em gol de cabeça do baixinho Mazinho: 1 a 1.

Cobrado, como queria, Ney Franco levaria tempo para acertar o time, em especial no aspecto defensivo. Para isso, passou a ter ajuda de Rogério Ceni. Seis meses depois da cirurgia, o goleiro voltou em goleada sobre o Flamengo, a primeira de uma trinca animadora de vitórias. Em seguida, no entanto, veio uma trinca de derrotas, com alarmantes erros da defesa.

A experiência do capitão facilitou o acerto de posicionamento nos treinamentos de bola parada e dividiu a responsabilidade pela má fase da equipe. Veio então uma sequência de seis rodadas sem derrota e a estabilidade necessária para arriscar. O treinador voltou a dar chance a Paulo Miranda, mas como lateral direito improvisado, valeu-se da recuperação do volante Wellington e decidiu escalar três atacantes.

Com Lucas pela ponta direita, Osvaldo pela esquerda e Luis Fabiano centralizado, o São Paulo deslanchou na perseguição ao quarto colocado Vasco, que, por sua vez, entrava em queda livre. Seis vitórias e um empate finalmente o levaram na 29ª rodada para o G-4, de onde não saiu mais. Dada a distância da briga pelo título, a vaga para a Libertadores, depois de dois anos, foi um feito festejado.

Os jogos finais foram usados para dar chance a garotos da base e reservas, como Paulo Henrique Ganso. O meia, contratado em setembro junto ao Santos, chegou com uma lesão muscular e estreou somente na segunda quinzena de novembro. Sua melhor atuação foi justamente no encerramento do Brasileiro, quando deu duas assistências na virada por 3 a 1 sobre o Corinthians.

Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Com Wellington reforçando meio-campo, trio ofensivo liderado por Luis Fabiano fez diferença na reta final

 

COPA SUL-AMERICANA
Historicamente desprezado pelos brasileiros, o torneio continental passou a ter importância recente pelo fato de dar ao campeão uma vaga na edição seguinte da Libertadores. Com o fracasso na Copa do Brasil e a dificuldade inicial de ficar entre os quatro primeiros no Brasileiro, a Sul-americana foi sendo valorizada cada vez mais pelo time no decorrer do segundo semestre.

A campanha começou duas vitórias fáceis sobre o Bahia, na fase nacional da competição. Nas oitavas de final, um oponente desconhecido, uma LDU também equatoriana, mas não de Quito, e sim de Loja, cidade à qual a delegação são-paulina chegou depois de quase 20 horas de viagem, incluindo ônibus e escalas de avião.

Um empate por 1 a 1 fora de casa dava a vantagem de seguir para as quartas de final com 0 a 0 no Morumbi. E foi assim mesmo que os comandados de Ney Franco alcançaram a classificação. Em um jogo com arbitragem confusa, que deixou de assinalar pênaltis e muitas faltas, o placar em branco assegurou a passagem de fase.

Mesmo com a classificação, uma polêmica ameaçou conturbar o ambiente do elenco. No segundo tempo da partida, Rogério Ceni pediu a Ney Franco que colocasse Cícero em campo para ajudar na bola aérea. O treinador não só optou por Willian José como criticou a tentativa do goleiro de interferir na substituição. No dia seguinte, reuniu o grupo e disse que não aceitaria ingerências no trabalho.

O capitão se disse surpreso com a repercussão do episódio, acertou-se com o treinador e viu Willian José, atacante muito criticado pela torcida, resolver a partida de ida contra a Universidad de Chile, nas quartas. Sem Luis Fabiano, mais uma vez desfalque por lesão, o jovem anotou os dois gols da vitória por 2 a 0, a qual encaminhou a ida para a semifinal do torneio.

Antes do segundo jogo – disputado no Pacaembu em virtude da realização de um show no Morumbi –, o discurso era de respeito à equipe chilena, campeã da edição passada da Sul-americana. Quando a bola rolou, o time tricolor passeou em campo e venceu por 5 a 0, credenciando-se ainda mais como grande favorito ao título, na medida em que os demais brasileiros já haviam caído.

Na sequência, outro adversário chileno. Menos badalada do que La U, a Universidad Católica acabou sendo mais difícil, e o São Paulo se classificou para a decisão aos mesmos moldes de quando enfrentou a LDU de Loja, com 1 a 1 na ida e apertado 0 a 0 na volta. À essa altura, a vaga para a Libertadores já estava garantida através do Brasileiro, e todas as forças se voltaram para o torneio.

O rival da decisão foi o Tigre, um clube argentino centenário, mas de pouca expressão. Em La Bombonera – a casa do Boca Juniors foi o palco do primeiro duelo porque o estádio do clube não tinha a capacidade mínima de 40 mil lugares –, o favoritismo são-paulino não se confirmou. Luis Fabiano tentou revidar agressão do zagueiro Donatti, e ambos foram expulsos aos 13 minutos, contribuindo para um jogo de poucas chances e o empate sem gol.

Na grande final, no último jogo de Lucas com a camisa tricolor antes da ida para o PSG, o meia-atacante brilhou. Com um gol e uma assistência para Osvaldo, ele comandou a vitória parcial por 2 a 0 no primeiro tempo. Vitória que acabaria se tornando definitiva, pois, após briga com os seguranças do São Paulo no corredor dos vestiários, os jogadores do Tigre se recusaram a retornar a campo.

Após muita indecisão, o árbitro confirmou o fim da partida, e o time brasileiro foi decretado campeão, reafirmando-se no cenário sul-americano e findando jejum de quatro anos sem título – o último havia sido o brasileiro de 2008. Com a conquista, em 2013 a equipe disputará a Recopa Sul-americana, contra o Corinthians, e também a Copa Suruga, frente ao Kashima Antlers, no Japão.

Fernando Dantas/Gazeta Press

Rumo à França, Lucas se despediu em grande estilo, arrebentando na decisão da Sul-americana

 

ESTATÍSTICAS
Jogos: 78
Vitórias: 45
Empates: 16
Derrotas: 17
Gols Pró: 139
Gols Contra: 72
Saldo: +67

ARTILHEIROS
Luis Fabiano: 31 gols
Lucas: 16
Willian José: 15
Osvaldo: 11
Jadson: 10
Cícero: 9
Rhodolfo: 6
Maicon: 7
Fernandinho: 5
Ademilson: 4
Rogério Ceni: 4
Douglas: 3
Rafael Toloi: 3
Casemiro: 3
Cortez: 2
Paulo Miranda: 2
Denilson: 1
Wellington: 1
Edson Silva: 1
Contra: 5

CAMPEONATO PAULISTA
22/01 – Morumbi – São Paulo 4 x 0 Botafogo-SP (Rhodolfo, Cícero, Edson Silva e Márcio [contra])
25/01 – Eduardo José Farah – Oeste 2 x 3 São Paulo (Cris [contra], Wellington e Lucas)
28/01 – Morumbi – São Paulo 2 x 1 São Caetano (Luis Fabiano e Lucas)
02/02 – Morumbi – São Paulo 1 x 1 Guarani (Willian José)
05/02 – Moisés Lucarelli – Ponte Preta 1 x 3 São Paulo (Willian José [2] e Lucas)
09/02 – Morumbi – São Paulo 1 x 1 Comercial (Willian José)
12/02 – Pacaembu – Corinthians 1 x 0 São Paulo
16/02 – Morumbi – São Paulo 3 x 1 Paulista (Willian José [3])
22/02 – Nabi Abi Chedid – Bragantino 3 x 3 São Paulo (Jadson e Cícero [2])
26/02 – Eduardo José Farah – Palmeiras 3 x 3 São Paulo (Cícero, Willian José e Fernandinho)
01/03 – Morumbi – São Paulo 3 x 0 Guaratinguetá (Lucas, Willian José e Fernandinho)
04/03 – Barão da Serra Negra – XV de Piracicaba 0 x 1 São Paulo (Cícero)
11/03 – Morumbi – São Paulo 2 x 1 Portuguesa (Jadson e Luis Fabiano)
18/03 – Morumbi – São Paulo 3 x 2 Santos (Casemiro, Luis Fabiano e Lucas)
25/03 – José Maria de Campos Maia – Mirassol 0 x 1 São Paulo (Rhodolfo)
29/03 – Arena Barueri – São Paulo 2 x 0 Catanduvense (Fernandinho e Cleber contra)
01/04 – Novelli Jr. – Ituano 2 x 4 São Paulo (Rhodolfo [2], Lucas e Willian José)
07/04 – Arena Barueri – São Paulo 2 x 0 Mogi Mirim (Casemiro e Fernandinho)
15/04 – Gilbertão – Linense 2 x 1 São Paulo (Rhodolfo)
21/04 – Morumbi – São Paulo 4 x 1 Bragantino (Fernandinho, Luis Fabiano e Osvaldo)
29/04 – Morumbi – São Paulo 1 x 3 Santos (Willian José)

COPA DO BRASIL
07/03 – Mangueirão – Independente-PA 0 x 1 São Paulo (Cícero)
14/03 – Morumbi – São Paulo 4 x 0 Independente-PA (Luis Fabiano [4])
11/04 – Jóia da Princesa – Bahia de Feira 2 x 5 São Paulo (Rhodolfo, Luis Fabiano [2], Maicon e Osvaldo)
02/05 – Moisés Lucarelli – Ponte Preta 1 x 0 São Paulo (Roger)
10/05 – Morumbi – São Paulo 3 x 1 Ponte Preta (Casemiro, Lucas e Luis Fabiano)
16/05 – Morumbi – São Paulo 2 x 0 Goiás (Luis Fabiano e Douglas)
23/05 – Serra Dourada – Goiás 2 x 2 São Paulo (Jadson e Cortez)
14/06 – Morumbi – São Paulo 1 x 0 Coritiba (Lucas)
20/06 – Couto Pereira – Coritiba 2 x 0 São Paulo

CAMPEONATO BRASILEIRO
20/05 – Engenhão – Botafogo 4 x 2 São Paulo (Jadson e Luis Fabiano)
27/05 – Morumbi – São Paulo 1 x 0 Bahia (Luis Fabiano)
06/06 – Beira Rio – Internacional 1 x 0 São Paulo
10/06 – Morumbi – São Paulo 1 x 0 Santos (Paulo Miranda)
17/06 – Morumbi – São Paulo 1 x 0 Atlético-MG (Luis Fabiano)
23/06 – Canindé – Portuguesa 1 x 0 São Paulo
30/06 – Independência – Cruzeiro 2 x 3 São Paulo (Luis Fabiano, Jadson e Lucas)
08/07 – Morumbi – São Paulo 3 x 1 Coritiba (Jadson, Maicon e Osvaldo)
15/07 – Arena Barueri – Palmeiras 1 x 1 São Paulo (Luis Fabiano)
18/07 – Morumbi – São Paulo 0 x 1 Vasco
22/07 – Orlando Scarpelli – Figueirense 0 x 2 São Paulo (Ademilson e Willian José)
25/07 – Serra Dourada – Atlético-GO 4 x 3 São Paulo (Ademilson, Jadson e Rafael Toloi)
29/07 – Morumbi – São Paulo 4 x 1 Flamengo (Maicon, Luis Fabiano [2] e Jadson)
05/08 – Morumbi – São Paulo 1 x 0 Sport (Ademilson)
09/08 – Engenhão – Fluminense 2 x 1 São Paulo (Cícero)
12/08 – Morumbi – São Paulo 1 x 2 Grêmio (Cícero)
15/08 – Aflitos – Náutico 3 x 0 São Paulo
18/08 – Morumbi – São Paulo 3 x 0 Ponte Preta (Rogério Ceni, Lucas e Osvaldo)
26/08 – Pacaembu – Corinthians 1 x 2 São Paulo (Luis Fabiano [2])
30/08 – Morumbi – São Paulo 4 x 0 Botafogo (Luis Fabiano, Osvaldo, Lucas e Cícero)
02/09 – Pituaçu – Bahia 1 x 0 São Paulo
05/09 – Morumbi – São Paulo 1 x 1 Internacional (Maicon)
09/09 – Vila Belmiro – Santos 0 x 0 São Paulo
12/09 – Independência – Atlético-MG 1 x 0 São Paulo
15/09 – Morumbi – São Paulo 3 x 1 Portuguesa (Osvaldo, Cortez e Luis Fabiano)
23/09 – Morumbi – São Paulo 1 x 0 Cruzeiro (Osvaldo)
30/09 – Couto Pereira – Coritiba 1 x 1 São Paulo (Osvaldo)
06/10 – Morumbi – São Paulo 3 x 0 Palmeiras (Luis Fabiano [2] e Denilson)
10/10 – São Januário – Vasco 0 x 2 São Paulo (Luis Fabiano e Osvaldo)
14/10 – Morumbi – São Paulo 2 x 0 Figueirense (Luis Fabiano e Douglas)
18/10 – Morumbi – São Paulo 2 x 0 Atlético-GO (Paulo Miranda e Osvaldo)
21/10 – Engenhão – Flamengo 1 x 0 São Paulo
27/10 – Ilha do Retiro – Sport 2 x 4 São Paulo (Lucas [3] e Rivaldo [contra])
04/11 – Morumbi – São Paulo 1 x 1 Fluminense (Luis Fabiano)
11/11 – Olímpico – Grêmio 2 x 1 São Paulo (Rogério Ceni)
18/11 – Morumbi – São Paulo 2 x 1 Náutico (Luis Fabiano e Rogério Ceni)
25/11 – Moisés Lucarelli – Ponte Preta 0 x 0 São Paulo
02/12 – Pacaembu – São Paulo 3 x 1 Corinthians (Douglas e Maicon [2])

COPA SUL-AMERICANA
01/08 – Pituaçu – Bahia 0 x 2 São Paulo (Rogério Ceni e Ademilson)
21/08 – Morumbi – São Paulo 2 x 0 Bahia (Willian José e Maicon)
26/09 – Reina del Cisne – LDU de Loja 1 x 1 São Paulo (Bermúdez [contra])
24/10 – Morumbi – São Paulo 0 x 0 LDU de Loja
31/10 – Estádio Nacional – Universidad de Chile 0 x 2 São Paulo (Willian José [2])
07/11 – Pacaembu – São Paulo 5 x 0 Universidad de Chile (Jadson [2], Lucas, Luis Fabiano, Rafael Toloi)
22/11 – San Carlos de Apoquindo – Universidad Católica 1 x 1 São Paulo (Rafael Toloi)
28/11 – Morumbi – São Paulo 0 x 0 Universidad Católica
05/12 – Bombonera – Tigre-ARG 0 x 0 São Paulo
12/12 – Morumbi – São Paulo 2 x 0 Tigre-ARG (Lucas e Osvaldo)

 

Fonte: Gazeta  Esportiva

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