Novo diretor do São Paulo explica como convenceu Michel Bastos a ficar

Até a manhã da última terça-feira, Michel Bastos estava com um pé fora do São Paulo. Chateado com o fato de ter sido agredido pela torcida que invadiu o CT da Barra Funda no dia 27 de agosto e preocupado com a sua segurança e a dos familiares, ele cogitava rescindir seu contrato.

Foi aí que o novo diretor executivo do Tricolor, Marco Aurélio Cunha, entrou no circuito para reverter o quadro. O dirigente explica que passou confiança ao jogador e que ele está “liberado” para errar.

– Em nenhum momento o Michel me  disse que queria ir embora. Disse que estava chateado por tudo que aconteceu, e tem razão. Disse que estava sem confiança para fazer suas jogadas porque temia a reação dos torcedores. Falei a ele que, a partir de agora, ele está liberado para fazer o que quiser. O Michel vai voltar e tenho certeza de que vai nos ajudar – afirmou Marco Aurélio Cunha.

Em seu diagnóstico, Cunha acredita que Michel tenha cogitado sair porque não estava se sentindo amparado pelo clube. Ele viveu situação parecida no primeiro semestre. Na ocasião, Luiz Cunha assumiu como diretor de futebol e tratou o atleta como uma de suas prioridades.

Depois disso, Michel cresceu de rendimento e foi decisivo em jogos da Libertadores. Cunha sairia meses depois por divergências com Gustavo Vieira de Oliveira. Ele se sentiu desautorizado pelo antigo diretor executivo e não obteve do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, o respaldo que esperava.

Outro ponto que pesa contra a saída de Michel  é a limitação de mercado. O meia estourou o número de jogos para se transferir para times da Série A do Brasileiro (ele só poderia jogar em outra equipe da primeira divisão se tivesse feito até seis jogos pelo Tricolor, mas já disputou 11).

Além disso, a janela para Europa estava fechada. Com isso, a saída se limitaria à Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes, e à Série B  do Brasileirão.

Mas o fato de Michel ficar até o final do ano não significa que ele cumprirá seu contrato até o final, em dezembro de 2017. Após o término do Campeonato Brasileiro, o jogador e Marco Aurélio Cunha voltarão a se reunir para discutir o futuro.

– Ninguém é unanimidade, eu também não sou. Tenho certeza de que a maior parte dos são-paulinos vai entender que o Michel é importante para a equipe. A minoria a gente convence com o dia a dia, com trabalho. O Michel está à disposição do Ricardo Gomes. Seja para jogar poucos minutos ou para entrar no começo da partida. Um jogador de qualidade como ele sempre acrescenta ao time – ressaltou Cunha.

Caso as duas partes entendam que a saída é a melhor alternativa, o São Paulo sairá atrás da melhor oferta. O clube já foi procurado por vários rivais interessados em Michel Bastos neste ano: Santos, Atlético-MG e Internacional foram alguns deles. Uma troca seria uma alternativa para o Tricolor, que precisará reforçar seu elenco em 2017.

Veja as informações do São Paulo para a partida contra o Cruzeiro

Data e horário: quinta-feira, às 21h
Local: estádio do Morumbi, em São Paulo
Escalação provável: Denis; Buffarini, Maicon, Rodrigo Caio (Lyanco) e Mena; Hudson, Thiago Mendes, Wesley, Kelvin e Cueva; Chavez.
Desfalques: Breno, Ytalo, Lucas Fernandes e Wellington (machucados).
Pendurados: Carlinhos, Cueva, Lugano, Maicon e Wesley
Arbitragem: Diego Almeida Real (RS), auxiliado por Alexandre Pruinelli Kleiniche (RS) e José Eduardo Calza (RS)

 

Fonte: Globo Esporte

4 comentários em “Novo diretor do São Paulo explica como convenceu Michel Bastos a ficar

  1. MAC nao acredito que vc disse que ele esta liberado para errar, como assim?
    Ate acho que o Michel Bastos nao de todo ruim ja vimos ele jogar boas partidas e ser decisivo, mas a muito tempo nao tem jogado nada, mas reclama, mais faz gesto para torcida se preocupa d+ com coisas pequenas e fica com essa de mimimi.
    MAC tinha que fazer assim, que ele vai ter todo respaldo para voltar a mostrar que sabe jogar e que pode contribuir para todo o elenco e ajudar o sao paulo sair dessa situacao, e se nesse tempo continuar com o corpo mole nao mostrando futebol nenhum, negocio é negociar com a China para bem longe daqui, para nao nos dar trabalho como foi com o Jadson.

  2. Quanto o Pato estava encostado nos gambas e sem proposta, o SPFC poderia ter oferecido uma troca como foi com o Jadson, Michel para os Gambás e Pato para o SPFC. Não fizeram, esperaram aparecer uma proposta para o Pato. Agora temos que ficar com essa bomba ai.

  3. Dá um “gelo” nele… e aí em dezembro passa a mercadoria para frente. Esse cara não tem espírito de equipe. Quanto entra em campo joga somente para ele. Mas fazer o que, ele não quer jogar na serie B, então vamos ter que aguentar essa erva daninha, atrapalhando do clima no vestiário.

  4. Perderam o momento certo de se livrar do atleta, agora o negócio é esperar outra oportunidade, não se pode ficar jogando dinheiro no lixo. Corremos o risco do atleta continuar fazendo corpo mole até o fim do ano, fazer o que?

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