Ninguém parece tão preocupado com a adaptação de Ricardo Centurión quanto Muricy Ramalho. O técnico vive dizendo que tenta conversar – em espanhol – e incentivar o gringo e se entrosar com os companheiros. A ideia é não deixá-lo se perder, como aconteceu em passagem frustrante pelo Genoa (ITA).
A postura de Muricy pode ser interpretada como um espelho do que aconteceu nos anos 1970, quando o treinador dava os primeiros passos como jogador do São Paulo. Rebelde, o jovem Muricy foi colocado na linha – com muitas broncas – graças ao apoio irrestrito de José Poy.
O então técnico argentino já havia marcado época no Tricolor com títulos e recordes como goleiro nas décadas de 1949 e 1962 e se tornou o grande mentor de Muricy. O atual comandante são-paulino sempre lembra com bom humor das duras e puxões de orelha – muitas vezes literais – que recebeu do argentino.
A história agora se repete com papéis invertidos e Muricy tenta proteger Centurión para que o talento do argentino possa aparecer, a começar pelo clássico deste domingo contra o Corinthians.
Fonte: Lance!net
Na’o acho que e’ o Ricardo que precisa de ajuda,
deixa o cara jogar ai’ ele mostrara’ se precisa de ajuda, ou de futebol mesmo.
Ta’o querendo apequenar o kara, como conseguiram fazer com Palito, Canete e
Rodrigues, outros tem chances imensas, mesmo sem produzir nada di nada.
Concordo.
Quem precisa de ajuda é o resto do time, salvo alguns jogadores, entre eles o M1to, é claro.