Muricy dá nova chance a Ganso, mas exige mudança de postura do meia

Muricy Ramalho sempre costuma dizer que não desiste de ninguém no futebol. E, mesmo reconhecendo que Paulo Henrique Ganso não está bem, ele vai apostar no camisa 10 na partida desta quarta-feira, contra o San Lorenzo, pelo grupo 2 da Taça Libertadores. Só que o técnico, após uma conversa que teve com o jogador, espera que ele dê a resposta que todos esperam. É como se fosse uma última chance. Se não funcionar, não haverá outra alternativa a não ser barrar o jogador.

– Ele tem bom passe, o que será importante demais num jogo como o que teremos aqui. A bola precisa ficar conosco. Não podemos desistir dos bons jogadores. Daqui a pouco os diferentes vão acabar. Ele sabe que não foi bem em algumas partidas. Tenho de fazê-lo jogar. Tenho certeza de que ele vai dar a resposta – afirmou o treinador.

Quando Ganso é escalado, muitos pensam nos passes que ele pode dar para decidir uma partida. Mas Muricy exige mais. Pede mais participação do atleta como um todo.

– Não pode ser só uma bola. Isso não é o jogador que eu preciso. Necessito de mais dinâmica, de mais participação. Com mais participação, a bola que todos falam e ele gosta de enfiar vai definir o jogo. Mas não posso ficar só dependendo disso – ressaltou Muricy Ramalho.

Ganso mostrou absoluta tranquilidade no único treino realizado em solo argentino na última terça-feira. Treinou finalizações, fez brincadeiras com os companheiros, mostrou estar bem tranquilo para o duelo que será disputado no estádio Nuevo Gasometro e que terá início às 19h45 (horário de Brasília). Na temporada 2015, o camisa 10 não tem gols marcados e deu três assistências aos companheiros.

 

Fonte: Globo Esporte

2 comentários em “Muricy dá nova chance a Ganso, mas exige mudança de postura do meia

  1. Isso que mata: Teimosia.

    Desde o começo do ano sem nogar nada e ainda fica insistindo. Não dá. Futebol de resultado já. Ficar naquele pensamento da década de 70, cultuando jogador que tem técnica mais apurada e tal. Tudo bem, desde que renda, mas no caso do Ganso não dá mais.
    Se o cara não rende, então vai para o banco. Não dá para aguentar uma justificativa de que o cara é diferente e ficar o ano todo para fazer um jogo bom apenas. Isso não pode e nem deve ser justificativa para insistir em jogadores assim.
    Hoje o futebol é números, estatísticas. Se com o jogador X tem 40% de chances de gol e outro tem 60%, por exemplo, quem tem que jogar é o que tem a melhor média, indiferente de o cara ser craque ou não.
    Por isso os 7×1. Por isso futebol brasileiro em decadência. Treinadores ainda da década de 70/80.

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