Michel Bastos vê elenco menos parceiro, mas releva “historinhas”

Escolhido porta-voz do elenco são-paulino no dia seguinte à saída de Muricy Ramalho, Michel Bastos lamentou que o treinador esteja enfrentando problemas de saúde e o eximiu de culpa total pelos resultados ruins da equipe nesta temporada. Na opinião do meia, os jogadores têm grande parcela de responsabilidade por estarem menos companheiros uns dos outros em campo, na comparação com a temporada passada.

“Independentemente do treinador que vier… No ano passado, a gente tinha um time que, com a bola, mostrava bastante técnica, entrosamento. Sem a bola, tinha garra e vontade. Neste ano, foi até passado isso para nós, estamos menos parceiros, companheiros um do outro”, disse o jogador, nesta terça-feira.

“O treinador que chegar aqui tem que tentar fazer o que o Muricy estava fazendo, batendo nessa tecla. A gente é um grupo unido, mas dentro de campo está faltando um pouquinho a mais. Dentro de campo, temos que dar nosso melhor. Temos um grupo muito forte tecnicamente, mas acho que em todos os sentidos a gente precisa melhorar um pouquinho mais”, opinou.

A falta de parceria não seria fora de campo. O ambiente entre os atletas, Michel Bastos assegura, segue bom, a despeito das especulações de discussões mais ásperas no vestiário. O meia entende que, assim que terminar a má fase, isso deixará de ser assunto.

“Surgiu boato de que o Dória e o Ganso tinham brigado. Eles não brigaram. Brincou-se muito com isso. Muitas vezes, discussões dentro de vestiário e treino são normais. É normal cobrar o companheiro certas vezes. Mas vejo certas coisas que saem na mídia – como uma suposta ironia do Ganso porque o Rogério foi cobrar falta -, que se o mesmo acontecesse no Corinthians não seria comentado. A gente tem que ouvir certas coisas e não comentar. Para acabar com essas historinhas, só com resultado positivo”, relevou.

Enquanto busca um substituo para Muricy Ramalho, o São Paulo se prepara para ir a campo às 22 horas (de Brasília) desta quarta-feira, diante da Portuguesa, na penúltima rodada da primeira fase do Campeonato Paulista. Depois disso, o time joga no fim de semana contra o Red Bull, pelas quartas de final da competição estadual, para tentar pôr fim aos maus resultados.

“Nós jogadores, temos que assumir essa responsabilidade. Já comentamos, entre nós mesmos, que chegou a hora de a gente assumir a responsabilidade de sair dessa situação. Temos que dar força para o Milton, que está assumindo nesse período. Junto com ele, a diretoria conversou com a gente ontem, está do nosso lado. Neste momento, cabe a nós fazermos nossa parte para sair dessa situação”, receitou Michel Bastos.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

7 comentários em “Michel Bastos vê elenco menos parceiro, mas releva “historinhas”

  1. É Michel ele nao é de todo culpado, mas é ele que treina(se é que treinava)que escala e faz as substituicoes, e se ele nao consegue motivar, nao consegue cobrar os jogadores para serem mais unidos e etc, tinha que sair mesmo e saiu tarde d+ pq por isso pode custar a outra fase da libertadores e paulista.
    E o treinador que vier se nao tiver peito para tirar os jogadores que estarao fazendo corpo mole e jogando abaixo do que podem, nao adiantara de nada, por isso que gostaria de um treinador do Brasil e de nome forte.

  2. Nunca vi jogador nosso com ma vontade,
    talvez um ou outro medalha’o, nem vou nomear,
    mas sempre disse quando comecei a ver falta de treinamentos,
    posicionamentos errados, atacantes e meias marcando porque os
    volantes subiam em demasia e isso na’o era corrigido,
    jogo apo’s jogo, a defesa levando bola aerea sempre da mesma forma,
    ai tive, sim certeza de que algo tinha que mudar e
    na’o eram os jogadores.
    Enfim mudou, vamos observar o que acontecera’,
    nao com o m+, mais para frente, ali pro jogo contra o Danubio.

  3. Diretoria, está na cara. Para contratarem um treinador, pergunte ao elenco. Podem vir Guardiola e Mourinho juntos que se essa cambada que lá estão não quiserem, não vai acontecer nada. Acordem.

  4. Meu amigo, o novo técnico que vier tem que fazer tudo diferente do que o Murici fazia se não quiser colher do mesmo que ele colheu: indiferença total do elenco “muito unido”, e péssimos resultados no campo.

    • Tenho quase certeza que as “cobras” dissimuladas, covardes e traiçoeiras, vão como num passe de mágica começar a correr, mas por um período pequeno de tempo, depois começam tudo de novo. A diretoria tem que ser esperta e passar as cobras para os rivais o quanto antes. Eu não confio mais nesses caras.

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