– Dentro de campo, fora, no intervalo, no treino, sempre tem aquela cobrança de nós mesmos, não precisa esperar o Osorio. É importante para o grupo, fortalece e evita o ambiente ruim por reclamações. A gente sempre conversa, independente de ser uma situação boa ou ruim. Quando é boa elogiamos, falamos para não deixar a peteca cair. O grupo inteiro faz isso, dos mais jovens aos mais velhos. Não tem que vir só do professor ou da comissão técnica – opinou o beque.

No caso específio de Ganso, que foi substituído por Boschilia na vitória por 3 a 1 sobre o Coritiba vaiado, não cumprimentou Osorio e chutou um copo d’água, Lucão conta que ainda não houve nenhuma repreensão ou cobrança dos jogadores. O defensor, inclusive, confia que o camisa 10 segue com bom ambiente e com total confiança do elenco.

– Não teve nenhuma conversa com ele, não. Só chegamos, batemos um papo sobre o que seria o treino e não teve nada. E nem acho que seja necessário. Até pela opção de Osorio de explicar o treino e já trabalhar. O clima está bom, agradável. O Ganso é que ele é tranquilo, sossegado. O que a gente e vocês precisam entender é que em campo você fica de cabeça quente e tem dificuldade de segurar uma situação que acontece – defendeu o garoto, que ainda elogiou o trabalho da psicóloga Anahí Couto:

– Não só nos momentos de cabeça quente, mas no dia a dia, ela trabalha antes de jogos, depois de treinos, dá palestras, orientações, é sempre importante. Ela faz tudo isso muito bem.

Curiosamente, Lucão foi um dos alvos das recentes reclamações públicas de Ganso. No intervalo do jogo contra o Atlético-PR em Curitiba, quando o Tricolor já perdiua por 1 a 0, o meia acusou em entrevista ao vivo que o zagueiro havia falhado no gol do Furacão. Na volta dos vestiários, o zagueiro admitiu o erro e foi elogiado pela maturidade com a qual conduziu a polêmica.