O vice-presidente de Futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, negou envolvimento com a Torcida Tricolor Independente. De acordo com a coluna “Alguém me disse” desta terça-feira, o dirigente esteve com membros da Independente tomando cerveja numa lanchonete dentro do clube, no dia da confusão, quando estes torcedores agrediram sócios inflamados pela fúria do presidente Juvenal Juvêncio.
Jesus Lopes ligou do Chile na noite desta terça-feira ao editor do Tricolor na Web, Paulo Pontes, para explicar o ocorrido. Ele reconheceu ser real a foto, tirada na lanchonete dos ginásios, no clube. Mas falou que estava participando das festividades no Futebol Social. Quando estava saindo do clube, indo em direção do estacionamento, encontrou com os membros da Independente que pediram para ele sentar e conversar.
Como o momento do time era terrível, João Paulo disse não ter se furtado às explicações. Que, na função que ocupa, não pode se negar a conversar com qualquer sócio ou qualquer torcedor. E foi isso que fez. Mas garantiu que não foi ele quem colocou os membros da Independente para dentro do clube e até estranhou a presença deles ali.
João Paulo Jesus Lopes disse ao Tricolor na Web que já foi diretor financeiro do São Paulo e nunca deu um único ingresso a qualquer membro de torcida organizada, nem benefícios por entender que todos os torcedores são iguais. E que agora, na condição de vice-presidente de futebol, não teria como oferecer ingressos aos torcedores e, mesmo que tivesse, não o faria.
O editor do Tricolor na Web disse a João Paulo que ficou surpreso ao ver a foto, pois o conhecendo, não imaginava que ele pudesse estar envolvido nisso. Mas cumprindo seu dever jornalístico publicou a foto, assim como estamos publicando, agora, as explicações do vice-presidente de futebol do São Paulo.
Eu só sento em uma mesa com alguém que tenho interesse, seja família, seja amigos ou seja negócios.
Com bandido eu não sento a mesa.
Não tem nem o que falar. Se eu cidadão de bem for ao clube e pedir para falar com ele na lanchonete do clube, ele nunca aceitaria, nem me conhece…..mas se eu fosse de organizada….
Cagou e sentou em cima, agora tá tentando se limpar.
DIRETORIA QUE APOIA ORGANIZADAS NUNCA MAIS NO SPFC!
O Sr. João Paulo de Jesus Lopes deveria, antes de ser interpelado, com as calças arreadas, numa posição grotesca, ter se antecipado e comunicado o intento aos seus pares. Deveria passar para o associado a ideia que ele é um homem de marca. Diferente de alguns seus parceiros de Administração que foram insistentemente indagados para apurarem quem de fato colocou pessoas que não são associados dentro do clube. Visitas estas indesejadas, dentro do clube e nas arquibancadas.
Agora vem com a maior cara de pau e fala: que não tem nada com isso. Ora, outra mentira. Quem são as pessoas que o cercam na foto? São Sócios? Assim devem ser apuradas as posturas dessas pessoas também.
Outra coisa: Ele nada fez para saber porque pessoas não sócias estavam no clube? Clube que ele frequenta? Não se sentiu coagido por ser interpelado por marginais que se dizem torcedores, dentro de um espaço que eles não podem circular?
A Administração não tem a passagem deles pelas portarias? Se não tem, assim, o Dr. João Paulo pode explicar, com quem essas pessoas estavam circulando na hora da sua abordagem, por esse grupo.
Certo também, que deve ser apurado, quem organizou a agressão verbal ao Sr. Juvenal Juvêncio. Tudo farinha do mesmo saco.
Concordo com amba as assertivas dos “colegas”. Não dá para negar o batom na cueca, tampouco tentar justificar o injustificavel. Até os ratos e as baratas que andam pelo Morumbi sabem da relação entre a “cupula” comandada pelo JJ e a Independente. Entendo que Independente, como Mancha Verde, Gaviões, Pavilhão, Sangue Santista, etc podem ser incontrolaveis, porém a partir do momento que a diretoria compactua com as mesmas (não apenas a do SPFC) a situação foge do controle. É injusto para os sao-paulinos que torcem, sofrem, pagam, trabalham – assistir passivamente a delinquentes prejudicar o clube. O SPFC vai perder muitos mandos de campo. É um acinte, uma provocação, um menosprezo dessa diretoria com os verdadeiros são-paulinos. Faltam palavras, só indignação (e decepção).
Sabe aquele lance de negar o batom na cueca? é mais ou menos a mesma coisa.