Falando pouco e fazendo gols, Chavez espera se adaptar rápido ao Brasil

Andres Chavez chegou ao São Paulo como a grande esperança de gols do time depois das saídas de Jonathan Calleri e Alan Kardec. Em três jogos, já foram três gols, e olha que o camisa 9 só ficou em campo o jogo inteiro em uma oportunidade, contra o Atlético-MG. Nesta sexta-feira, depois de treinar entre os titulares para o duelo contra o Botafogo, neste domingo, o argentino falou sobre sua adaptação e, sempre com respostas curtas e objetivas, deixou claro que a mudança de clube e país não será barreira nenhuma para o seu desempenho.

“Eu vim com essa gana de querer me adaptar rápido. Por sorte pude me adaptar. Fiquei contente por ter marcado os gols”, avisou, ignorando até mesmo o fato de Edgardo Bauza e boa parte da comissão técnica que o indicou ter deixado o Tricolor. “Obviamente é diferente. Quando vim, sabia que a comissão argentina estava para sair. Temos de nos adaptar, dar passos. Conseguimos uma vitória e isso é importante. Me esforço para entender cada vez mais, mas temos a ajuda do Pintado para traduzir”, explicou.

A língua, aliás, ainda parece um obstáculo a ser superado por Andres Chavez. O forte atacante não fala uma palavra em português, mas espera que os gols ofusquem essa dificuldade inicial. “Creio que em campo não tem problema. Sendo centroavante ou ponta, não preciso falar tanto com os companheiros. Por mais que seja difícil, dá para entender”, contou.

Neste domingo, Chavez mais uma vez será utilizado na referência do ataque são-paulino, como centroavante. Depois de iniciar as duas últimas partidas, não parece haver mais dúvida sobre a posição que o argentino deve desempenhar na equipe de forma definitiva. Mesmo assim, ele ainda se coloca à disposição para atender às necessidades do clube.

“Quando vim, falei com Patón e ele me perguntou se eu poderia jogar nas duas posições. Eu disse que não teria problema, que já havia jogado nas duas. A decisão não passa por mim. Se a diretoria contratar outro (centroavante), farei o meu melhor”, comentou, antes de encerrar traçando um paralelo sobre os campeonatos argentino e brasileiro.

“Não sei se é mais fácil aqui. São jogos diferentes. Por aqui tem um pouco mais de espaço, mas não sei se tanto. Na Argentina é mais rápido, mais forte. Por aqui tem mais espaço, as equipes valorizam a posse de bola, gostam de tocar a bola. Estou me adaptando bem”.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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