Seja como Ricardo, “Centu” ou homem de referência do ataque, Centurión está cada vez mais à vontade no São Paulo. Pela segunda vez desde sua chegada, o argentino terá uma sequência de três jogos como titular no Tricolor. E, ao lado de Alexandre Pato, será a principal arma para escapar da pressão do Sport na Arena Pernambuco, às 16h deste domingo.
No jogo da 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, deve voltar a jogar centralizado no ataque, função exercida nos 4 a 0 sobre o Vasco há dez dias e que deve se tornar comum com a iminente saída de Luis Fabiano para o Cruz Azul (MEX).
– Nunca tinha jogado como referência antes. O jogo contra o Vasco foi a primeira vez e gostei muito. Como os zagueiros eram pesados, tinha liberdade e espaço para me movimentar. O time fica mais móvel do que quando joga com um centroavante mais forte. Gostei, vamos ver se terei outra chance – projetou o camisa 20 do Tricolor..
Para o técnico Juan Carlos Osorio, ser referência do ataque trará muitos benefícios para Centurión e para toda equipe. Mas há mais dois fatores que têm impulsionado o argentino a cair cada vez mais no gosto da torcida do Tricolor: o parceria com Alexandre Pato e a amizade com as joias reveladas em Cotia – o meia Boschilia, inclusive, tem evidenciado a nova amizade com o gringo em postagens no Twitter.
– Sou muito fechado, não tenho razão para falar com quem não conheço. No início, só convivia mesmo com o Pato, agora é que estou mais aberto. Tenho conversado muito com Boschilia, Auro, Ewandro… Pergunto: “Como estão, ‘mi hermanos’ (risos)?”. Fico feliz (com as postagens de Boschilia)! É como ele fala, somos parceiros! – brincou.
Se o excesso de responsabilidade sobre Centurión começar a preocupar, Osorio já tem a solução: acionar Alexandre Pato, na ponta esquerda. É nessa posição, inclusive, que o treinador colombiano acredita que o camisa 11, artilheiro do time na temporada com 16 gols , voltará a ser convocado pela Seleção Brasileira.
– É top, um dos melhores do mundo. Se voltar à Seleção, ficaria muito feliz. Muitas críticas são injustas. Lembro que falavam que ele não tem compromisso, mas vejo muitos jogos e nunca vi Robben perseguir um lateral mais de duas ou três vezes como Alexander. Os top players ofensivos gastam a energia atacando mais do que defendendo. Ele é quem faz o lateral marcar – opinou Osorio.
Fonte: Lance