Candidato do São Paulo promete retroceder em antiga rusga com Andrés

O presidente são-paulino Juvenal Juvêncio gerou uma guerra política com o corintiano Andrés Sanchez ao destinar apenas 10% dos ingressos de um clássico no Morumbi ao rival, em 2009. O limite dos bilhetes para os visitantes virou uma regra nos jogos entre todos os grandes paulistas, mas o candidato à presidência do Tricolor, Kalil Rocha Abdalla, quer acabar com a divisão se for eleito.

“Acho que não existe a necessidade do antagonismo que se criou no desporto de São Paulo. Deve ser vendido ingresso indiscriminadamente para as partidas de futebol. Não dá para ter um cantinho só com 5%. Prefiro ter o estádio cheio”, afirmou o candidato, durante participação no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta.

A decisão da diretoria do São Paulo de destinar apenas uma pequena quantia de ingressos aos corintianos, em fevereiro de 2009, gerou muitas críticas do então presidente alvinegro, Andrés Sanchez, que prometeu nunca mais atuar como mandante no Morumbi.

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Kalil tem o apoio de Marco Aurélio Cunha na eleição de abril de 2014 (Foto: Marcelo Ximenez/CMSP)

Para piorar, houve um confronto entre os corintianos e a Polícia Militar naquela partida, além de uma bomba ter explodido no setor em que estavam os alvinegros. O ex-mandatário do Timão cumpriu o que prometeu e não mandou mais partidas na casa tricolor. Porém, Kalil demonstra um perfil apaziguador, citando ainda uma relação tranquila com os outros grandes.

 

“O Palmeiras jogou duas vezes com a camisa exibindo o nome da Santa Casa, porque não está com patrocínio. O presidente (Paulo Nobre) foi muito simpático. Já o Luís Álvaro (Oliveira Ribeiro, licenciado do cargo no Santos) foi meu colega de ginásio. Tenho contato antigo com todos”, acrescentou o candidato, que é provedor da Santa Casa de São Paulo.

Com o mesmo cuidado que tem para não se indispor com os rivais, Kalil também demonstra proximidade com outro dirigente que teve problemas com a cúpula tricolor, o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero.

“Acho necessário manter contato e cordialidade com presidentes das entidades. Isso é necessário e indiscutível. Inclusive já estou mantendo contato com Marco Polo e Marin, que são meus amigos”, revelou.

Kalil Rocha Abdalla surgiu como principal nome da oposição para a disputa da eleição de abril de 2014, apesar de negar que seja um oposicionista, pois alega que tem apoio de integrantes da situação. O advogado deixou a diretoria jurídica do clube recentemente para concorrer ao posto ocupado por Juvenal Juvêncio, com apoio do ex-superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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