Atlético-MG tem 4 remanescentes dos duelos com SP

No dia 8 de maio de 2013 o Atlético-MG aplicou 4 a 1 sobre o São Paulo, no jogo de volta das oitavas de final da Libertadores, confirmando a classificação às quartas de final da edição daquela temporada. Praticamente três anos depois os dois clubes estão frente a frente mais uma vez no torneio continental.

Nesta quarta-feira, 11 de maio, São Paulo e Atlético iniciam a disputa por uma vaga na semifinal da Libertadores. No entanto, com poucos remanescentes em campo. Ao todo, somente cinco jogadores estiveram envolvidos nos quatro confrontos de 2013, já que mineiros e paulistas também se enfrentaram na fase de grupos.

A maioria dos remanescentes está do lado alvinegro. Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva e Leandro Donizete são os atleticanos que estiveram em campo naqueles confrontos. Detalhe para a ausência do zagueiro Leonardo Silva nos jogos do mata-mata, pois estava machucado e deu lugar a Gilberto Silva. Pelo lado tricolor o único que vai jogar nesta quarta-feira é o meia Paulo Henrique Ganso.

Em três anos muita coisa mudou. Em comum, os quatro atleticanos se tornaram ídolos eternos para a torcida alvinegra, após conquistas importantes, como a própria Libertadores e a Copa do Brasil. Mais experientes e um grande número de jogos decisivos acumulados desde então, Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva e Leandro Donizete pode ajudar o Atlético a eliminar o São Paulo mais uma vez, embora em alguns pontos estejam abaixo do que estavam há três anos.

Victor

Naqueles confrontos de maio de 2013, Victor ainda era apenas um bom goleiro para os atleticanos. Depois foi alçado ao patamar de Santo pelos torcedores, com defesas de pênaltis em momentos decisivos nos confrontos seguintes que o Atlético teve na Libertadores. Victor ganhou procissão dos torcedores, filme e até livro.

Com Victor no gol o atleticano tem a segurança de ter a meta segura, embora o goleiro tenha sofrido com uma lesão nesta temporada. O camisa 1 do Atlético operou o joelho direito e mostrou um pouco de dificuldade nos primeiros jogos após o retorno. A partida contra o Racing, porém, foi mais uma que entrou para a coleção de grandes atuações do Santo goleiro do Atlético, que aposta em uma evolução da equipe a partir desta fase do torneio. “A tendência é as dificuldades aumentarem. É o momento certo para a equipe crescer, pois vão ser jogos decisivos, com alto grau de dificuldade”.

Marcos Rocha

Certamente o lateral direito foi o jogador do Atlético que mais evoluiu desde a conquista em 2013. A marcação deixou de ser um ponto vulnerável ao ponto de Marcos Rocha se tornar o maior ladrão de bolas do Atlético nesta Libertadores. A saída de bola com qualidade e o lateral longo, que o são-paulino lembra bem, continuam com boa precisão. Falta ainda aprimorar os cruzamentos, que nem sempre chegam em condição de os atacantes finalizarem.

Assim como foi há três anos, Marcos Rocha espera confrontos tensos e pegados. “Jogo difícil. O São Paulo vem numa crescente muito boa, especialmente naquela primeira partida com o Toluca. Ali eles praticamente conseguiram a classificação. Mas nós estamos focados e temos a vantagem de decidir em casa, por ter uma melhor campanha do que o São Paulo. Então é ir lá no Morumbi, com consciência tática e técnica para fazer um grande jogo e quem sabe fazer um gol ou até dois, para ter tranquilidade na volta”.

Leonardo Silva

Certamente o zagueiro aparece na lista de muitos torcedores na hora de escalar o Atlético de todos os tempos. Porém, o defensor vai completar 37 anos no mês que vem e a idade já tem pesado. Leonardo Silva nunca foi um zagueiro veloz, mas agora sofre um pouco mais com atacantes velozes. Compensa com a experiência, com o senso de colocação em campo.

A postura de capitão, sempre chegando junto nos adversários e não dando vida fácil aos adversários continua agradando os atleticanos. Além da bola aérea, grande marca de Leonardo Silva. Na defesa e também no ataque, afinal foi dele o gol que possibilitou ao Atlético ser campeão da Libertadores nos pênaltis.

Leandro Donizete

Em 2013 o Atlético tinha dois cães de guarda na frente da defesa. Leandro Donizete dividia a tarefa com Pierre. Em 2014, no segundo semestre, chegou Rafael Carioca, volante de toque refinado. Donizete ganhou ainda mais importância na equipe alvinegra se tornou peça essencial numa equipe que atua de forma tão intensa e ofensiva.

Mas assim como Leonardo Silva, a idade já tem pesado. Na data do jogo da volta, Leandro Donizete completará 34 anos e já tem chegado junto. O número de cartões cresceu, exemplo o pênalti cometido contra o Racing, que quase custou a classificação do Atlético. Mas é notório que o meio perde força na marcação quando atua sem seu General, apelido dado pela torcida tamanho a idolatria do volante.

 

Fonte: Uol

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