O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, anunciará nos próximos dias uma reformulação na diretoria do clube. Está previsto que seis novos diretores sejam nomeados no organograma do clube, dentre eles pelo menos três dos líderes da oposição que disputou a última eleição, em abril de 2014, ao lado de Kalil Rocha Abdalla e Marco Aurélio Cunha: Ricardo Haddad, Eduardo Alfano e Dorival Decoussau.

Ricardo Haddad assumirá a diretoria administrativa. Ele foi vice-presidente do departamento durante a gestão de Juvenal Juvêncio e renunciou ao cargo em junho de 2013, por discordâncias com o ex-presidente. Dorival Decoussau, que na mesma época renunciou à diretoria e comunicação, agora ficará com a diretoria de relações institucionais. Eduardo Alfano, líder do partido Clube da Fé – o mais importante da antiga oposição – agora comandará a diretoria de relações internacionais.

“Procede. É isso mesmo. Vai ser uma mudança grande na diretoria e devemos anunciar isso amanhã”, falou o presidente Carlos Miguel Aidar.

A reaproximação política de Aidar à até então oposição do São Paulo começou menos de dois meses depois da eleição como presidente do São Paulo. Antes mesmo de romper com Juvenal Juvêncio, o presidente iniciou diálogo com Alfano e Decoussau, agora diretores, para tentar dissolver as discordâncias dentro do conselho do clube. Ao mesmo tempo, anunciou guerra a Juvenal.

O primeiro encontro de Aidar com a oposição aconteceu em junho, logo antes no início da Copa do Mundo. O contato partiu de diretores que são fiéis a Aidar, e não a Juvenal, como Ruy Barbosa, do marketing, e Douglas Schwartzmann, da comunicação.

O anúncio da troca de diretoria, menos de nove meses após eleito, acontece logo após o período mais turbulento de Aidar à frente do São Paulo. No dia 17 de dezembro, ele convocou uma entrevista coletiva no estádio do Morumbi para explicar o comissionamento de 20% de possíveis negócios levados para o clube pela própria namorada, Cinira Maturana.

Fonte: Uol

Nota do PP: tudo divulgado pelo Tricolornaweb há 15 dias, na coluna Alguém me disse