Zaga são-paulina dá dores de cabeça para Ney Franco

O São Paulo investiu pesado no seu sistema defensivo. Além de já contar com a experiência de Rogério Ceni, o setor ainda recebeu o reforço do pentacampeão Lúcio, a manutenção do até então cobiçado Rhodolfo e a extensão do contrato do jovem Rafael Tolói. Tudo isso não tem sido suficiente para evitar o caos aéreo que o time vem enfrentando nos seus primeiros jogos da temporada.

Em oito jogos disputados em 2013, o setor foi vazado em 11 ocasiões, sendo sete bolas originadas em cruzamento. Das sete bolas alçadas na área que terminaram no fundo do gol são-paulino, cinco vieram após toques de cabeça: diante do Atlético de Sorocaba, um contra o Santos, dois na partida de volta contra o Bolívar, na pré-Libertadores, e um diante do Atlético-MG, em falha de Rhodolfo.

Ainda outros dois gols começaram com lançamentos na área, mas não foram concluídos com a cabeça. Um deles na vitória contra o Guarani e outro na derrota ante o Santos.

Ou seja, os números apontam que 64% das vezes que Rogério Ceni ou Denis foram buscar as bolas no fundo de suas redes vieram de cruzamento.

A situação é mais um argumento da diretoria, que começa a se incomodar com a insistência na escalação de Rhodolfo. Queridinho dos cartolas, Rafael Tolói terminou o ano elogiado e foi até citado publicamente pelo diretor de futebol Adalberto Batista, que não se intimidou em pegar o microfone para dizer que a primeira negativa de Lúcio para acertar com o São Paulo foi boa pela descoberta do então zagueiro do Goiás.

Para reforçar, o São Paulo foi campeão da Copa Sul-Americana com Rafael Tolói sendo titular. Com ele no setor, o time não sofreu, sequer, gol dentro do Morumbi. O zagueiro ainda foi oportunista ao marcar um gol de cabeça no empate contra o Universidad Católica.

Na competição, aliás, o São Paulo sofreu apenas dois gols durante toda a campanha. Um deles foi com um drible em cima de Rhodolfo.

Ney começa dar sinais de que entende o recado da diretoria e também as críticas da torcida. Nos últimos dias, Rafael Tolói treinou no lado esquerdo da defesa para tentar roubar a vaga de Rhodolfo e não dar sustos por estar acostumado a jogar no outro lado, que hoje tem Lúcio como titular absoluto.

 

Fonte: Uol

Um comentário em “Zaga são-paulina dá dores de cabeça para Ney Franco

  1. Passou da hora de jogar no 3-5-2, temos laterais que não sabem marcar, e com as falhas da defesa, fica ainda pior, põe 3 zagueiros e libera Douglas e Cortez para atacar, apesar de ambos serem uma porcaria.

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