Toloi vê evolução pessoal e necessidade de vitória fora de casa

Se a estreia de Rafael Toloi pelo São Paulo não foi das melhores, no empate por 1 a 1 com o Palmeiras em clássico do último fim de semana, o zagueiro também não guardará boas recordações de sua primeira partida no estádio do Morumbi, derrota para o Vasco por 1 a 0. Apesar do resultado negativo, o reforço, que chegou ao clube na semana passada, exaltou sua melhora individual e assegurou que a tendência é de evolução tricolor.

– No primeiro jogo não fiz uma partida muito boa, mas contra o Vasco me senti bem à vontade, joguei bem melhor. O futebol só tem a crescer, o entrosamento já está bem melhor. Não tivemos muito tempo para trabalhar, até porque treinamos dois dias e fomos para os jogos. É ter tranquilidade e esperar o que o Ney (Franco) vai nos passar – analisou.

As críticas da torcida são-paulina à equipe não assustaram Toloi. Tranquilo, ele classificou como natural a pressão exercida por parte dos fãs que foram ao Morumbi e opinou: o único remédio para reconquistar a confiança dos torcedores é retomar o caminho das vitórias já neste domingo, contra o Figueirense, às 16h, no estádio Orlando Scarpelli.

– Saímos chateados do jogo (contra o Vasco). É normal, ninguém gosta de perder. No domingo já temos uma partida muito importante, fora de casa, e sabemos que para mudar temos de conquistar a vitória. A equipe está preparada – completou.

O técnico Ney Franco vem testando algumas alterações na equipe. A mudança tática contra o Palmeiras já foi notável, quando o comandante escalou Denílson mais recuado, com Cícero e Casemiro abertos, auxiliando Jadson, mais avançado. Diante do Vasco, a opção no lugar de Casemiro foi o jovem João Schmidt, já conhecido pelo treinador através da seleção brasileira sub-20.

A troca do esquema 4-4-2 pelo 3-5-2 também não é descartada, aproveitando-se do poder ofensivo de Douglas, pela direita, e Cortez, pela esquerda. Rafael Toloi garante estar pronto para qualquer opção do treinador, desde que o time seja devidamente organizado para a escolha.

– Eu acho que tanto com dois como com três zagueiros, se a gente conversar e orientar bem a equipe, o adversário não vai ter espaço. Estamos preparados, só temos de orientar os companheiros para que não sobre nenhum espaço – resumiu.

Fonte: Globo Esporte

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