O departamento médico do São Paulo achava que o tempo ganho com as quedas no Campeonato Paulista e na Libertadores seria suficiente para Rogério Ceni eliminar as dores no pé direito. Mas não. O goleiro de 40 anos já reservou mais de uma semana à fisioterapia e, mesmo assim, não houve evolução satisfatória. Por isso, passou por novo exame na segunda-feira, em um hospital da capital paulista.
“Foi só controle, porque ele ainda está com dor”, minimizou o médico José Sanchez. “Por se tratar de uma lesão relativamente séria, chata, temos que fazer esse acompanhamento. O quadro não está regredindo tanto quanto a gente imaginava. Mas vai regredir, sem dúvida”.
Ceni se machucou em 31 de março, há bastante tempo portanto. Foi em clássico contra o Corinthians, quando chutou a parte de baixo da chuteira do corintiano Alexandre Pato. Desde então, enfrentou o forte incômodo no peito do pé e na região do tornozelo direito apenas para participar de partidas decisivas. Mais de um mês depois, porém, ainda apresenta edema no local.
Havia expectativa de que ele fosse a campo na segunda-feira à tarde para bater bola pela primeira vez desde a goleada sofrida para o Atlético-MG, no dia 15. Como não se sentiu à vontade – e passou por novo exame –, sua programação foi alterada. Os médicos e a comissão técnica vão dar a ele pelo menos mais um dia para ver a resposta clínica.
“Converso muito com ele para ver como ele está se sentindo, se ele quer testar a dor em campo (com bola). Ele está fazendo trabalho de fisioterapia, aproveitando esse tempo. Não dá para precisar quando ele vai ser avaliado em campo, o quanto ele consegue tolerar a dor. Temos que aguardar”, explica Sanchez.
Se optar por tentar treinar com bola na quarta-feira, é possível que o preparador de goleiros, Haroldo Lamounier, não viaje com a delegação para amistoso contra o Londrina, no Estádio do Café. Também é incerta a presença do capitão na estreia do Campeonato Brasileiro, contra a Ponte Preta, no dia 26, em Campinas.
Fonte: Gazeta Esportiva