Sem desfecho para Lúcio, São Paulo deixa camisa 3 guardada

O São Paulo ainda não chegou a uma definição sobre o destino de Lúcio. Por isso, a camisa 3, que pertence ao zagueiro desde o início do ano – ele a tomou de Rafael Toloi –, segue reservada à espera de alguém que a utilize de fato, em campo. Embora o clube negue a possibilidade, o jogador ainda sonha em voltar a vesti-la.

O recém-contratado Antônio Carlos poderia herdá-la, mantendo a numeração que tinha no Botafogo, porém acabou recebendo a 4, que era de Rhodolfo (emprestado ao Grêmio). Não se sabe se ela será repassada a Roger Carvalho, zagueiro que trata lesão antes de assinar.

Marcelo Ferrelli/Gazeta Press

Afastado desde julho, zagueiro tomou numeração de Rafael Toloi no início do ano, assim que chegou

Independentemente da camisa, crescem as chances de Lúcio ficar no clube ao menos até o fim da temporada. Afastado em julho, ele quer continuar no Brasil – não saiu na janela internacional –, porém está impossibilitado de defender outra equipe da primeira divisão no Campeonato Brasileiro por já ter ultrapassado o limite de partidas por um mesmo time.

 

Se quiser se desfazer dele em definitivo, rescindido o vínculo unilateralmente, o São Paulo precisa compensá-lo com o pagamento de metade dos salários relativos ao tempo restante de contrato, válido até dezembro de 2014. A parte integral que cabe ao clube mensalmente é cerca de R$ 300 mil. É isso que dá ao jogador a tranquilidade para seguir no clube sem reclamações.

Desde que passou a treinar separadamente – o que ainda faz, de acordo com membros da comissão técnica do clube -, Lúcio não deu nenhuma declaração a respeito, evitando criar atrito público com os dirigentes e o técnico Paulo Autuori, responsável por afastá-lo. Ele tem curtido mais a família, continua recebendo salário normalmente e desconsidera a hipótese de rescisão amigável.

A diretoria do São Paulo já começa a aceitar o fato de que muito provavelmente terá que arcar com um prejuízo milionário até o começo de 2014, quando o beque poderá receber propostas de outros clubes brasileiros. Até lá, consola-se no fato de que o afastamento “curou” o vestiário, segundo o treinador, apesar de a equipe continuar na luta para fugir da zona de descenso.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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