Os gastos abusivos com combustível nos últimos oito anos, que ultrapassaram a casa de R$ 700 mil, fizeram o São Paulo vender metade da frota de automóveis que estavam registrados no nome do clube. No fim do ano passado, o Tricolor tinha 44 carros (11 no CT da Barra Funda, 17 no CFA de Cotia e 16 no estádio do Morumbi). Um número superior aos dos rivais Corinthians e Palmeiras, que têm atualmente entre 10 e 12.
Depois de analisar o custo-benefício, o presidente Carlos Miguel Aidar, primeiramente, encerrou o contrato verbal com o Auto Posto 2000 Ltda, que pertence ao conselheiro vitalício e ex-vice-presidente Roberto Natal. Depois, ele começou a negociar os veículos. Até o momento, 22 já foram vendidos, entre eles uma Volkswagen Saveiro e uma Volkswagen Amarok, que não tinham mais de 2.000 km rodados.
Recentemente, um dos carros à disposição no Morumbi também foi vendido com apenas 200 km.
A diminuição da elevada frota de automóveis era uma das principais promessas de campanha de Aidar, que assumiu a presidência do clube em abril do ano passado, no lugar do ex-aliado Juvenal Juvêncio.
– O São Paulo tem um volume maior (do que Corinthians e Palmeiras) porque temos dois centros de treinamento. Mas o objetivo sempre foi baixar o número de veículos, até porque isso era coisa da gestão anterior (de Juvenal Juvêncio) – declarou José Moreira, diretor administrativo do Tricolor entre maio de 2014 e janeiro de 2015.
– O número de carros era grande porque o clube tinha parceria com a Volkswagen e a Mercedes-Benz. Em contrapartida, as duas empresas repassaram carros para nós. Alguns já foram vendidos. E o clube está fazendo estudos para baixar ainda mais os gastos com isso. O projeto é diminuir ao máximo as despesas – complementou.
O Instituto Aquila, contratado em agosto de 2014, tem feito uma consultoria de gestão para identificar defeitos e virtudes da administração. A empresa repassará em breve à diretoria o número ideal de veículos necessários para o clube.
Dois carros do ‘Grande Juvenal Juvêncio’
Presidente do São Paulo de abril de 2006 a abril de 2014, Juvenal Juvêncio tinha dois carros bancados pelo clube: um Volkswagen Passat Comfortline 2.0 Turbo Blindado Automático, modelo 2010, e um Volkswagen Jetta Variant Automático, modelo 2011/2012.
Ambos os automóveis têm placas com as iniciais “GJJ“. Nos bastidores do Morumbi, conselheiros e membros da diretoria afirmam que as letras são uma homenagem ao “Grande Juvenal Juvêncio”.
Hoje com 80 anos, Juvenal também foi presidente do clube entre 1988 e 1990.
Fonte: Lance
Dizem que defendeu uma causa para o SPFC contra um conselheiro de nome Molica ha anos atrás e cobrou R$ 50.000,00 . Óbvio que vão desmentir,
Desculpe, é Roberto Natal, ou Roberto NATEL?
Nate.
Acho que deveríamos apurar quanto o dr carlos Miguel faturou em cima do são paulo com o escritório de advocacia atual e o escritório dele anterior,sera que ele consegue ser transparente e mostrar as notas?
Legal, vendam todos, mas todos os veículos. Será que um diretor do time não tem seu próprio carro? Serviços? Que os funcionários peguem ônibus e metrô.