São Paulo e Puma entram em acordo e encerram briga por ação de R$ 1 mi

São Paulo e Puma encerraram a briga judicial entre eles. Na última quarta-feira, as partes homologaram na 1ª Vara Cível do Foro Regional do Butantã um acordo para resolver a questão amigavelmente e acabar com a ação.

O Tricolor cobrava R$ 1 milhão no processo porque a empresa alemã tornou pública a documentação envolvida na negociação que acabou não se concretizando para uma parceria de material esportivo, no ano passado.

O Tricolor diz ter sido procurado pela empresa para definir um acordo e evitar uma briga na Justiça. As partes chegaram a assinar uma carta de intenções para posteriormente fechar um contrato, mas isso não foi concretizado. No fim, o São Paulo fechou com a Under Armourcomo nova parceira para substituir a Penalty, que segue como fornecedora do time até o fim deste mês.

À época da ação, a decisão de procurar as vias legais foi tomada pelo presidente Carlos Miguel Aidar. O São Paulo pedia para tornar oficial que não havia mais qualquer tipo de negociação existente com a Puma e ainda exigia o pagamento de R$ 1 milhão por entender que a sua imagem foi abalada pela acusação da empresa. O processo agora será retirado da Justiça.

Pelo novo acordo de fornecimento de material esportivo com a Under Armour, o clube receberá R$ 135 milhões por cinco anos, o que dá R$ 27 milhões por temporada, sendo R$ 15 milhões em dinheiro e R$ 12 milhões em material esportivo.

Relembre a briga São Paulo x Puma

A Puma soltou nota à imprensa dizendo que Cinira Maturana, namorada do presidente Carlos Miguel Aidar e dona de uma empresa de consultoria contratada pelo São Paulo para levar negócios ao clube, participou das primeiras reuniões na condição de “convidada” do dirigente. Só depois da assinatura do acordo, ele a teria indicado para fazer a transição da Penalty para a Puma. Ou seja, tentar antecipar a rescisão com a atual fornecedora.

Os são-paulinos se defendem, alegando que o que houve foi apenas uma carta de intenções, que não chegou a se tornar um contrato. O blog Bastidores FC teve acesso a essa carta de intenções – e a uma troca de e-mails entre Fábio Espejo, presidente da Puma no Brasil, e Cinira Maturana.

Nas correspondências, os dois falam sobre a comissão que seria paga a Maturana por intermediar a negociação. O contrato acabou não sendo assinado por dois motivos: o contrato com a Penalty não foi rescindido e a Under Armour apresentou uma proposta melhor.

 

Fonte: Globo Esporte

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