A assinatura do contrato de patrocínio com a Prevent Senior – R$ 24 milhões até o final de 2017 – foi o ponto final de um processo de oito meses em que o São Paulo teve de lançar um claro recado ao mercado: o clube não era mais representado por achacadores. As negociações não teriam um “por fora”, o patrocinador não teria de pagar nada a ninguém.

Não foi fácil. A fama de achacador estava disseminada no mercado. Por causa dela, muitos potenciais patrocinadores recusaram-se a receber os negociadores do São Paulo. Tudo começou a mudar com as negociações com Fiap, Joli e Copa, que renovou o contrato feito com Carlos Miguel Aidar. “Antes de qualquer conversa, gostaríamos de dizer que qualquer patrocínio com o São Paulo atualmente não está sujeito ao pagamento de comissão a ninguém”, foi o tom das conversas.

Depois que esses negócios foram fechados, os sinais começaram a mudar. Começou a ser mais fácil negociar. E quando o Palmeiras resolveu fortalecer seu vínculo com a Crefisa, imediatamente o São Paulo viu a Prevent Senior como um potencial parceiro. Primeiramente, foi feito um patrocínio pontual para os jogos contra o Atlético-MG. O resultado agradou muito, pela exposição na televisão e pelo entusiasmo da torcida, totalmente identificada com a Libertadores.

O sucesso levou a novas conversas. A Prevent Senior propôs um acordo até o final do ano, por R$ 8 milhões. O São Paulo propôs um vínculo até o final de 2017. E foi o acordo fechado.

Segundo os dirigentes, o acordo possível, por duas razões: a crise econômica, que vai piorar e pela fama de achacador.

Fonte: Blog do Menon, do Uol

Nota do PP: o mais incrível é que, com esse brilhante texto do Menon, fica mais clara a omissão do Conselho Deliberativo do São Paulo em apurar os pedidos de comissionamento feitos por Douglas Schwartzmann. Aliás, por falar nisso, como anda o tal de Jack?