A eliminação para o Atlético Nacional no início da madrugada desta quinta-feira foi a 14ª do São Paulo em mata-mata sob comando de Muricy Ramalho, a terceira apenas neste ano. Antes de cair na semifinal da Copa Sul-americana, o time já havia saído de forma precoce no Campeonato Paulista e na Copa do Brasil.

Tricampeão brasileiro (2006, 2007 e 2008) pelo clube, o treinador tem retrospecto muito negativo em competições que não são por pontos corridos. Em sua passagem atual, além de ter caído também para Bragantino (na terceira fase da Copa do Brasil) e Penapolense (nas quartas de final do Estadual), ele esteva à frente do time no tropeço para a Ponte Preta, na semifinal da Sul-americana do ano passado.

Na passagem anterior, entre 2006 e 2009, Muricy tinha caído outras dez vezes, para Cruzeiro (Libertadores-2009), Corinthians (Paulista-2009), Atlético-PR (Sul-Americana-2008), Fluminense (Libertadores-2008), Palmeiras (Paulista-2008), Millonarios-COL (Sul-Americana-2007), São Caetano (Paulista-2007), Grêmio (Libertadores-2007), Internacional (Libertadores-2006), Boca Juniors (Recopa-2006).

No jogo desta quarta-feira, que se encerrou apenas na madrugada por conta da disputa de pênaltis, o São Paulo dependia de uma vitória por dois gols de diferença no Morumbi para avançar à decisão e enfrentar Boca Juniors ou River Plate. O resultado no tempo regulamentar, entretanto, foi de apenas 1 a 0 (placar inverso ao da partida de ida, em Medellín).

Bocanegra abriu as penalidades balançando a rede, ao passo que o atacante Alan Kardec, primeiro da fila são-paulina, escorregou e chutou por cima do travessão. Rogério Ceni converteu sua tentativa, mas Rafael Toloi parou no goleiro Franco Armani, permitindo que o Nacional passasse de fase ao acertar suas cobranças também com Valencia, Cardona e Ruíz.

Fonte: Gazeta Esportiva