Rogério Ceni tenta minimizar pressão para acabar com jejum do São Paulo

O São Paulo conquistou apenas um título nos últimos oito anos. A Copa Sul-Americana de 2012 foi a última taça levantada no clube. O jejum de quatro anos incomoda tanto que até mesmo o Campeonato Paulista passou a ser visto como prioridade em um cenário sem Libertadores, como será a temporada de 2017. E é ai que entra outro tabu, já que são 16 anos sem se sobressair no Estado. O histórico ano de 2005 para o Tricolor do Morumbi marcou a última conquista do Paulistão.

Quer queira quer não, todo esse retrospecto traz um peso para a temporada que se inicia sob o comando de Rogério Ceni pela primeira vez. Capitão e responsável por erguer os últimos troféus são-paulinos, o ex-goleiro sabe disso e já começa a adotar o discurso para evitar ainda mais pressão por resultados imediatos.

“Independentemente se ele tivesse sido ganho ano passado ou há 12 anos, a minha motivação seria a mesma. E espero que para eles (jogadores) seja da mesma forma. Meu desafio é manter esse desafio. Meu intuito é ganhar jogo por jogo, para chegar à fase eliminatória e ir à fase final”, ressaltou o agora treinador.

Mas, por mais que Rogério Ceni tente contemporizar, a situação chama atenção e incomoda. E outro agravante é a Copa do Brasil. O Tricolor Paulista nunca venceu o segundo torneio mais importante do país e, nesse ano, terá uma dificuldade ainda maior para acabar com esse fardo.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu alterar o regulamento e o primeiro desafio será disputado em confronto único. O São Paulo desafiará o Moto Club, no estádio Castelão, em São Luís. Apesar de ter a vantagem do empate, uma derrota representará mais uma eliminação precoce dos tricolores na Copa do Brasil.

Rogério Ceni até agora recebeu apenas elogios pela preparação da equipe na pré-temporada e pela conquista da Copa Flórida, nos Estados Unidos. Mas, com os campeonatos batendo na porta, o clima já começa a ficar mais pesado e a pressão por resultados passará a fazer parte do dia a dia do maior ídolo do clube de uma forma mais intensa.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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