Rodrigo Caio vê “força mental” como diferencial na recuperação do Tricolor

A volta por cima do São Paulo na Copa Libertadores tem explicações bem definidas para os jogadores. O zagueiro Rodrigo Caio disse que o time teve maturidade suficiente para ignorar as críticas e “trabalhar quietinho”. De acordo com o defensor, os atletas se uniram em torno dos objetivos traçados pelo técnico Edgardo Bauza e desenvolveram uma “força mental” capaz de blindar a equipe nos momentos decisivos do torneio.

“Trabalhamos quietinhos, sem falar muito. O time se dedicou aos treinos e hoje está aí, classificado”, disse o atleta, ao abordar a ascensão da equipe às quartas de final. “Tivemos uma força mental muito grande. Todo mundo falava que o São Paulo já estava eliminado. Tivemos jogos difíceis e buscamos a classificação. Foi na luta e na vontade que conseguimos chegar às quartas. Méritos totais da equipe e do treinador, porque trabalhamos para isso”.

A análise de Rodrigo Caio vai de encontro ao discurso que outros jogadores empregaram ao falar sobre a campanha são-paulina na Libertadores. Após passar pelo Toluca nas oitavas de final, o time voltou aos trabalhos no CCT da Barra Funda para encarar o Atlético-MG, nessa quarta-feira, no Morumbi. O jogo será válido pela ida das quartas de final da competição.

“Nós teremos que fazer nosso papel dentro de casa. A presença da torcida será importante. Se conseguirmos a vitória, facilitará um pouco para a volta, já que o Atlético-MG é bom no estádio deles”, avaliou o meia-atacante Kelvin. Para o jogador, o Tricolor não pode temer nenhum rival quiser conquistar o título do torneio. “Não tem adversário melhor nem pior. Sabemos que todos os jogos exigem aquele espírito de Libertadores. Será sempre o mesmo estilo de jogo. O Atlético-MG é qualificado e precisamos estar preparados”.

Kelvin, jogador do São Paulo FC, durante desembarque no Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro (Cumbica), em Guarulhos (SP). O Tricolor do Morumbi retorna do México, após a derrota, em 3 a 1, na partida contra o Toluca (MEX), válida pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América 2016.
Kelvin espera uma vitória convincente no jogo de ida para encaminhar a classificação (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

Com todos os ingressos vendidos, o São Paulo tem a certeza de que encontrará o Morumbi com um dos melhores públicos do ano. A dúvida está no time que enfrentará o Galo. O meia Michel Bastos se recupera de uma lesão muscular e não está confirmado no jogo. Caso não reúna condições, o lateral esquerdo Carlinhos deverá ser improvisado como um ponta. Corre por fora na briga o volante Wesley, que ganhou moral após jogar na altitude contra Strongest e Toluca.

“Estou procurando agarrar a oportunidade da melhor maneira. Eu quero ajudar não só na altitude, mas nos outros lugares também. Claro que todo mundo está à disposição. Gosto de jogar como segundo volante, mas o professor é sábio, já passou por várias situações e tem experiência para escalar o time nessa hora. Ele vai saber substituir o Michel Bastos se ele não puder jogar”, declarou Wesley.

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