Rafael Toloi diz que defesa não seria criticada se time fizesse os gols

O São Paulo vive momento negativo após a pausa para a Copa do Mundo e não tem conseguido jogar bom futebol apesar do grande investimento. Depois de derrotas contra Chapecoense e Goiás, com falhas defensivas, o time de Muricy Ramalho só empatou com o Criciúma no Morumbi. Para o zagueiro Rafael Toloi, que tem jogado e assume de vez a titularidade com a grave lesão de Rodrigo Caio, não haveria críticas se a equipe tivesse feito os gols que criou.

“É complicado explicar. Falta de treinamento não é. Infelizmente aconteceu, infelizmente sofremos esse gol no último jogo. Se tivéssemos feito os gols teríamos feito 3 ou 4 a 1 e ninguém teria falado da defesa”, disse o jogador. Na partida, Alexandre Pato foi o melhor em campo, mas sofreu com críticas da torcida, que gritou por Luis Fabiano a cada erro em finalização. Muricy Ramalho, depois, defendeu o atacante.

Toloi foi emprestado à Roma, da Itália, quando Juvenal Juvêncio ainda era o presidente do São Paulo, no fim de janeiro. Agora, voltou sob o comando e outra diretoria e teve uma conversa com o sucessor, Carlos Miguel Aidar. Mesmo sem ter sido muito aproveitado durante o empréstimo, o zagueiro avaliou a experiência como positiva.

“Quando voltei me senti muito à vontade, tive uma conversa com presidente, eles ficaram muito felizes e eu também. No dia a dia, semana de trabalho, sempre procuro dar o mehor de mim. Reconheço que no ano passado não terminei bem, tive lesões chatas, no tornozelo, mas esse tempo que fiquei na Europa tinha dois zagueiros que estavam jogando muito bem, o Leandro Castán e o Benatia. Era a melhor defesa da Itália. Depois, quando o Benatia machucou, fiz bastantes jogos, tive tempo de me recuperar, hoje estou sentindo muita vontade dentro de campo. Isso ajuda bastante, quando está 100%”, falou.

A Roma chegou a negociar com o São Paulo a renovação do empréstimo do zagueiro. A recusa da proposta não aborreceu Toloi. “Fui por empréstimo, a Roma tinha a opção de compra, fez uma nova proposta, o Sâo Paulo não aceitou. Estou muito feliz de estar no São Paulo, como sempre estive. Estou aqui para ajudar”.

O zagueiro também disse que o calendário europeu torna a rotina de trabalho completamente diferente e ajuda muito em relação ao que se pratica no Brasil. “Acho que na Europa a cultura é um pouco diferente. Na Europa, esse tempo que eu tive, eu joguei no sábado e no domingo. No Brasil é mais puxado, joga na quarta, joga no domingo”, disse.

 

Fonte: Uol

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