Por que o São Paulo não tem uma rede de lanchonetes

Uma negociação para abrir uma rede de lanchonetes do São Paulo está entre as várias denúncias de irregularidades da gestão de Carlos Miguel Aidar.

A proposta, feita pela empresa Sports Food, nunca saiu do papel. O motivo: um pedido de comissionamento feito pela diretoria do agora ex-presidente.

A história chegou ao conhecimento de conselheiros há cerca de um mês, mas é famosa em todo o mercado do futebol, especialmente entre os times paulistas, quando ainda nem se falava em corrupção no Morumbi, como revelou ao blog a repórter Camila Mattoso, da “Folha de S.Paulo”.

A Sport Food já tem contrato com diversos times. Todos os outros grandes paulistas, por exemplo, Corinthians, Palmeiras e Santos, firmaram a parceria, além do Vasco, Bahia, Grêmio e Cruzeiro.

Segundo relatos de pessoas que estavam presentes nesta reunião fracassada, umas das pessoas de maior confiança de Carlos Miguel Aidar explicou aos sócios da empresa o motivo do pedido por uma comissão.

Disse que foi essa a forma encontrada para serem remunerados sem ter de tirar do clube. Que deixaram as profissões de lado para se dedicarem 24 horas por dia para o São Paulo e precisavam de dinheiro para sobreviver. Que havia sido esse o combinado desde o início da gestão.

A empresa se recusou a fechar negócio. Nunca mais conversaram.

Carlos Miguel Aidar renunciou em meio a acusações de desvio de dinheiro em diversas ações como presidente do São Paulo. Sua namorada, Cinira Maturana, também foi denunciada por ser companheira de irregularidades.

No e-mail enviado por Ataíde Gil Guerreiro, vice de Futebol, ao presidente, o nome de Douglas Schwartzmann, ex-vice de Marketing, aparece citado por supostamente “pedir comissões em todos os negócios.”

Não era, então, comissão. Era salário.

Fonte: Blog do Juca

 

Nota do PP: se meus queridos leitores tiverem boa memória, no editorial que escrevi “Mais denúncias aparecem. Conselho tem obrigação de apurar” , falei do caso de uma empresa que tem investimento em vários clubes do Pais e que numa reunião com Douglas Schwartzmann, ele teria pedido comissão, o que fez com que os empresários fossem embora. O fato vem agora no blog do Juca, confirmado por uma reporter da Folha. É só mais uma que o Tricolornaweb antecipou.

18 comentários em “Por que o São Paulo não tem uma rede de lanchonetes

  1. que vergonha só venderem 10.000 ingresso cade o torcedor do soberano ?

    quem gosta de criticar deveria também fazer sua parte e lotar o estadio dia 21.

    vamos la torcedor soberano lotar dia 21 compre seu ingresso o soberano precisa de você

    sei que o doriva nao pode fazer nada mesmo porque nao sabe nada ,mas toceadores podemos ganha esse jogo para o soberano .

    abraços a todos os soberanos

  2. Essa quadrilha não pode ficar impune, esse safado do marketing tem que pagar por tudo junto com seu líder.

    Os prejuízos que esses canalhas fizeram ao SPFC são imensos, dentro e fora do campo.

    Também, um cara indicado por Juvenal, o maior destruidor de clubes do mundo, só podia dar nisso.

    E os conselheiros vendidos que votaram e apoiaram Juvenal e Vaidar, aonde estão agora ?

      • Beto..não posso dizer o blog…mas é esse mesmo que o PP vem alertando a meses que está vendido para o Aidada e os 40 ladrões…comento lá e nenhum comentário meu é publicado…somente bajuladores conseguem discutir e interagir

    • Se é o blog que imagino, gostaria de saber a resposta daquele sujeito a respeito da defesa que ele fez ao canalha ladrão do marketing, inclusive criticando as provas que o Paulo Pontes mostrou aqui.

      Naquele site a opinião não é democrática, se vc é contra a onda eles excluem seu comentário, um absurdo!

      Ontem critiquei o excesso de homenagens das “vviúvas do Osório” e a execração do Doriva pelos lambe-sacos que comentam e idolatram o blogueiro, meu comentário foi apagado por duas vezes.

    • Anthrax,
      Entendo a sua revolta, mas fazer algo é preciso ter provas que provem ou, ao menos, ajudem a provar os ilícitos, senāo fica difícil acusar alguém.
      Agora, que, pelo jeito, temos algumas provas, atitudes serāo tomadas.Na verdade, já foram, com a própria renúncia do CMA e seu bando.

  3. O Costureiro Valente, Douglas Schwartzmann, largou o “lucrativo” ramo do corte e costura para se “sacrificar” sendo VP de MKT, mas para sobreviver pedia comissāo em todos os negócios do SPFC.Quanto altruísmo, quanto Amor ao Clube, né ?!?!
    Tenho certeza que essas comissōes eram divididas com a patota de calhordas, formada por:
    Julio Casares, Antonio Donizete SANTISTA Gonçalves (Dedé) e demais asseclas.
    Se forem atrás de todos os negócios firmados pelo Clube nessa (INDI)gestāo, tenho absoluta certeza, que vāo achar muita coisa errada.

  4. Acho 100% justo e normal que um profissional receba pelo tempo que dispõe para trabalhar por qualquer instituição.
    Assim como acho 100% justo e normal que a instituição SELECIONE POR COMPETÊNCIA quem serão esses profissionais, já que receberão por isso.

    Que tal assumir uma forma mais racional de trabalho? Cargos remunerados com valores definidos, procura por profissionais competentes ao invés de coleguismo e politicagem? Dar desculpa de que precisa cobrar comissão pra sobreviver pode parecer razoável, se não fossem milhões e prejudicassem o clube que não consegue fechar um patrocínio nem com loja de 1,99.

    • Falou tudo. O problema é a política que trava tudo. Pedem apoio(votos) e dão em troca os cargos.
      Mudando a política, as coisas facilitariam para esta proposta de profissionalização, que é o caminho correto.

      • Concordo, mas você já notou que existem conselheiros que comentam no blog, mas quando se fala em reformar o estatuto eles se calam. Existem sócios do social também que estão aqui que se manifestam contra o voto dos torcedores. Vamos refletir um pouco. Quanto vale a ação do social enquanto é atrelado ao futebol e seu orçamento milionário ? Agora quanto valeria a ação do social sem a marca São Paulo futebol Clube ? Como seria dividido o patrimônio ?

        • Hugo,
          Não existe ações, pois o clube não é uma empresa, portanto essas ilações não são válidas.
          O fato da torcida votar ou não, não mudaria nada, pois os candidatos continuariam a ser os mesmos, ou seja sócios conselheiros.Continuaria a ter o seu político independe de quem fosse o eleitor.
          Não têm como separar o clube do futebol, pois só existe UM São Paulo Futebol Clube, e isso não mudará, pois os sócios do clube jamais abraçarão essa ideia.
          Portanto, quer votar ?
          Fique sócio, pague por 2 anos ininterruptos as mensalidades e, então, tenha direito ao voto.
          Abraço

          • Desculpe amigo, mas vou discordar. Te respeito, mas sua mensalidade e a dos outros sócios é um pingo no oceano do faturamento do futebol caro colega. Ou você realmente acha que alguma empresa patrocina o time de futebol de olho no público alvo (sócios do clube). Patrimônio do time não é você, são os 20 milhões de torcedores. A marca São Paulo FC só vale algo por conta deles. E seu argumento não prevalece haja vista que o que eu estou propondo é a reforma do estatuto com a separação do social, ou seja, a regra dos candidatos também seria alterada.
            Abraços.

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