Aos 46 minutos do segundo tempo, a SeleçãoBrasileira quase foi derrotada logo no segundo jogo na Copa do Mundo em que é anfitriã em chute cruzado de Jiménez. Júlio César, contudo, se esticou para espalmar a finalização do mexicano e, assim, se sentir importante para garantir o empate sem gols nesta terça-feira, em Fortaleza.
“No primeiro tempo, fiz uma boa defesa e tivemos a sorte de darem tiro de meta. No final, tive um papel fundamental com uma defesa para garantir o empate”, definiu o goleiro, que realmente teve poucas defesas difíceis porque a maioria das finalizações adversárias não chegou ao seu gol.
O veterano camisa 12, porém, precisou trabalhar para que seus colegas de defesa respirassem. “A equipe mexicana estava crescendo muito no jogo, impondo o forte ritmo deles. Vi os jogadores um pouco ofegantes porque, a todo o momento, eles estavam chegando com perigo. Eu queria segurar para eles respirarem um pouco. Foi uma equipe que merece nosso respeito”, definiu.
O goleiro ainda ressaltou as quatro grandes defesas de Ochoa. “Sabíamos que ia ser uma partida muito difícil, sempre é assim contra o México. Vale frisar que o goleiro fez uma grande partida. Mesmo não apresentando o melhor futebol, as melhores oportunidades foram nossas. O México impôs o ritmo deles e foi um jogo aberto para os dois lados. Parabéns para as duas equipes”, disse, lamentando só pela torcida.
“O México é uma seleção que merece todo o nosso respeito, joga bem sempre, sabe impor o seu futebol. Contra o Brasil, sempre mostrou isso. Foi um jogo bonito. O torcedor sai triste por não ter saído o gol, mas, dos dois lados, seleções satisfeitas com o que foi demonstrado em campo”, analisou.
Como um dos líderes do elenco, Júlio César tira como lição que os rivais sabem o que o Brasil pode apresentar neste Mundial, explicando a atuação mexicana nesta tarde. “Os adversários sabem da qualidade dos nossos jogadores e estão se preparando melhor”, indicou.
Fonte: Gazeta Esportiva