Osvaldo e Jadson são, hoje, intocáveis no São Paulo. Juntos eles participaram de 90% dos gols marcados pelo time titular neste ano. Eles só não participaram dos gols da vitória por 2 a 1 em cima do Atlético de Sorocaba, quando não estavam em campo, e de um na vitória por 5 a 0 em cima do Bolívar, quando Aloisio recebeu bola na área após cruzamento de Douglas e provocou o rebote concluído por Luís Fabiano.
Jadson demorou a engrenar no São Paulo. Jogando pela direita com Emerson Leão, o meia não conseguiu desempenhar um bom futebol e foi muito questionado. Mas, após ser centralizado, o camisa 10 passou a jogar um ótimo futebol e terminou 2012 como o principal “garçom” do time.
Mesmo assim, Jadson começou 2013 sob desconfiança. Deslocado novamente para o lado direito, desta vez para que Paulo Henrique Ganso pudesse entrar, ele voltou a cair de produção, mas se recuperou rapidamente quando teve chance de, no mesmo jogo em que foi preterido, atuar no meio-campo.
Já Osvaldo chegou sob a tradicional desconfiança de que jogar no Ceará seria muito mais fácil do que atuar pelo São Paulo. O atacante demorou a emplacar e chegou até a desabafar contra a sua confiança. Hoje mais tranquilo, já recebe até a proteção de Rogério Ceni e do técnico Ney Franco.
“É sempre bom poder ajudar a equipe diretamente de alguma forma, seja com gols ou passes. Graças a Deus tenho conseguido fazer isso e manter o desempenho que tive em 2012 nesses primeiros jogos da temporada. Por esse bom início, acredito que 2013 tem tudo para ser ainda melhor para mim. Espero manter essa média de participações e continuar sendo importante para o time. Creio que tudo está dando certo porque estou feliz no São Paulo. O bom ambiente que tenho no clube e o carinho de todos acaba fazendo a diferença em campo”, disse Osvaldo por meio de comunicado oficial.
No São Paulo, Jadson tem um reserva que sempre estará fazendo sombra. Contratado do Santos por R$ 24 milhões, Paulo Henrique Ganso já disse que não ficará acomodado com a reserva. Parte da torcida, inclusive, já defende até mudança de sistema tático para que ele possa atuar ao lado do camisa 10.
Osvaldo, por sua vez, reina soberano na posição. É justamente um atacante pela esquerda que faz Ney Franco não se dizer 100% satisfeito com seu elenco. A alternativa no jogo em que os reservas atuaram foi a escalação de Cañete na posição.
Fonte: Uol