Onze minutos e dois sustos: estreia da formação ideal ofensiva do São Paulo

Sidão; Militão, Bruno Alves, Rodrigo Caio e Edimar; Jucilei e Petros; Marcos Guilherme, Shaylon e Cueva; Diego Souza. Com exceção de Bruno Alves, que jogou no lugar de Arboleda, machucado, essa é a formação tida como ideal no São Paulo neste início de temporada e, pela primeira vez, atuou junta, nesse sábado. Foram 11 minutos em campo, e dois sustos diante do Novorizontino, no frustrante empate por 0 a 0 no Morumbi.

A utilização dessa escalação ocorreu entre os 21, quando Cueva entrou no lugar de Brenner, e os 32 minutos do segundo tempo, momento em que Marcos Guilherme foi trocado por Caique. Nesse curto período, o Tricolor pouco produziu e o adversário viveu seu melhor momento, tendo um gol anulado e vendo Rodrigo Caio salvar os mandantes em cima da linha.

Os dois lances de maior perigo da equipe de Doriva, ex-volante e ex-técnico do São Paulo, aconteceram exatamente por conta da ânsia do time do Morumbi em ir à frente, aproveitando suas melhores peças. Assim, aos 25 minutos do segundo tempo, Jucilei não acertou o bote em um contra-ataque e, com a defesa voltando, a bola parou nos pés de Cléo Silva, que mandou para as redes impedido. Sete minutos depois, Juninho arrancou desde a defesa, driblou Sidão e só parou em carrinho de Rodrigo Caio. Foi o último lance da formação ideal tricolor em campo.

Se o Novorizontino teve as melhores chances enquanto o Tricolor usava sua formação ideal, Dorival pode concluir que os erros de seus escolhidos foram mais técnicos do que táticos. O time estava em um claro 4-2-3-1, já desenhado desde antes das entradas de Diego Souza e Cueva, com Petros mais solto para ajudar Shaylon. A equipe insistia em jogar pelos lados e com sucesso, mas Marcos Guilherme, Militão e Cueva falhavam ao cruzar e o São Paulo, ocupando o campo adversário, acabava exposto aos contra-ataques.

Diego Souza entrou aos 14 minutos do segundo tempo, no lugar de Lucas Fernandes, e teve seu melhor momento antes de Cueva entrar, em giro travado na área, aos 18. Mas Já deu para ver o ajuste tático com Brenner deixando de ser referência para atuar aberto pela esquerda, com o camisa 9 como pivô. E foi exatamente com a mesma movimentação de Brenner que Cueva o substituiu, mas errando demais em suas tentativas.

Com Marcos Guilherme e Cueva abertos, Shaylon mostrou capacidade de organização, e Diego Souza incomodou os zagueiros. Mas ficou clara a falta de ajustes na subida. Petros avançava com mais tranquilidade, mas, quando os laterais iam demais à frente, Jucilei e os zagueiros ficavam expostos demais. O que explica os dois lances de perigo do Novorizontino.

Com certeza, é exagero condenar a rápida estreia da formação ideal em 2018, e o mesmo erro seria cometido se ela recebesse aprovação caso tivesse atuado bem. De positivo, é que o posicionamento tático ofensivo parece bem claro nos jogadores. De negativo, laterais precisam de maior consciência quando quiserem ajudar na frente, e o time todo necessita de melhoras técnicas individuais no momento de decidir perto da área.

 

Fonte: Lance

6 comentários em “Onze minutos e dois sustos: estreia da formação ideal ofensiva do São Paulo

  1. Não concordo, o que esta faltando e a cupula do São Paulo contratar alguns reforços ex. um lat. direito, um lat. esquerdo, um meia e dois atacantes. Não tenho nada contra o Dorival Junior, as sei que a torcida ja não aguentam mais e e bom trazer o Cuca logo, pois estamos so no começo da temporada. Nenhum treinador vai fazer milagre se não tivermos um pouco de paciência, pelo menos uns trinta dias. Mas tem dois centro avante dando sopa no mercado, Calleri e Rodrigo Dourado, que diz não quere mais vestir a camisa do Fluminense.

  2. Não concordo, o que esta faltando e a cupula do São Paulo contratar alguns reforços ex. um lat. direito, um lat. esquerdo, um meia e dois atacantes. Não tenho nada contra o Dorival Junior, as sei que a torcida ja não aguentam mais e e bom trazer o Cuca logo, pois estamos so no começo da temporada. Nenhum treinador vai fazer milagre se não tivermos um pouco de paciência, pelo menos uns trinta dias.

  3. Me digam uma coisa, porque a direção do clube vê neste Brenner como uma jóia. Assisti várias partidas dele, não vejo futebol diferenciado nele, não tem nada de promissor. Jóia é o Toró da sub 20.

  4. Uma.observação: o jogador do Novo Horizontino não correu desde a defesa, ele sw aproveitou de um recuo medonho de um jogador do SPFC, no qual nao recordo o nome e nem recordarei, pois será impossível ver o VT desse jogo ruim.

  5. No meu entender, dois lances bizarros marcaram esse jogo. O primeiro foi a vibração do Rodrigo Caio ao salvar o gol do grande NH … e o segundo foi na primeira bola esticada para o Caíque… que correu e ridiculamente acabou tropeçando nas próprias pernas. Esses lances foram o retrato que ficou do nosso jogo de estreia no Morumbi. 2018 promete… ah se promete!!!!

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