Paulo Nobre escreveu nesta sexta-feira mais um capítulo da briga com o São Paulo. Um dia depois de Carlos Miguel Aidar, presidente do rival, colocar em dúvida o valor do contrato de patrocínio master que o Alviverde fechou com a Crefisa, o mandatário disparou:

– Esse senhor participou das negociações do Palmeiras com a Crefisa? Esse senhor viu o contrato? Então como ele pode falar do que acontece na casa dos outros? Talvez fosse mais adequado ele cuidar de sua administração conflituosa e cheia de escândalos – disse Nobre.

Palmeiras e São Paulo disputaram a preferência da Crefisa, e o clube do Palestra Itália levou a melhor: assinou por duas temporadas e receberá R$ 23 milhões em cada uma delas. Aidar deu entrevista nessa quinta-feira dizendo que o Tricolor pediu R$ 30 milhões e não fechou negócio porque o rival aceitou receber metade.

– No Palmeiras, negociação tocada pelo presidente não tem intermediário. O Palmeiras não tem complexo de inferioridade de ficar entrando em disputa para provar algo. E também não tem complexo de superioridade de ficar se intitulando isso ou aquilo (o São Paulo se diz Soberano). Não fomos nós que nos declaramos campeões do século – acrescentou o presidente.

A cutucada de Nobre remete à polêmica envolvendo a namorada de Aidar, Cinira Maturana, que tinha contrato com o São Paulo para receber comissões caso negociações intermediadas por ela fossem concluídas. O presidente, porém, diz que rescindiu o vínculo e que ela não chegou a receber nenhum valor, porque nenhuma negociação sugerida avançou.

– Cada um cuida da sua casa, faz o melhor possível pelo seu time. E que todos tenham boa sorte – completou Nobre.

Fonte: Lance