Nenê foi reserva nos últimos quatro jogos seguidos sob o comando de Diego Aguirre, demitido no último domingo. Ele se destacou no treino de segunda-feira.

Depois do duelo com o Flamengo, no dia 4 de novembro, o jogador causou mal-estar internamente pela atitude de sair do Morumbi rapidamente após a partida. Ele foi criticado pelo superintendente de relações institucionais Lugano. A saída de Aguirre, no entanto, não tem ligação com esse episódio, segundo o executivo de futebol Raí.

Agora, o meia poderá ter vida nova sob o comando de Jardine. Um dos pontos favoráveis a Nenê é que Jardine gosta de ter a posse da bola e propor o jogo, características que se encaixam com o estilo do camisa 10.

Sem Diego Souza, fora com uma torção no joelho direito, Nenê passa a ser o líder técnico do time. Também há a avaliação de que a equipe precisa de atletas experientes em um jogo difícil como será com o Grêmio. Aos 37 anos, Nenê é o vice-artilheiro do São Paulo no ano, com 12 gols.

Trata-se de um confronto direto pelo G-4: os dois times têm 58 pontos, mas os gaúchos levam vantagem no número de vitórias (16 a 15).

Além de Nenê, Rodrigo Caio é outro reserva de Aguirre que pode ter espaço com Jardine. As características de passes verticais entre as linhas do zagueiro se encaixam no modelo de jogo adotado pelo técnico.

Mas Rodrigo Caio perdeu o treino de segunda-feira, por conta do falecimento da sua avó, e nesse começo poderá seguir no banco.

Contra o Grêmio, Jardine não terá Diego Souza, Rojas, Gonzalo Carneiro, Luan e Igor Gomes. Ele faz mistério e não revela a equipe titular. O possível Tricolor para o jogo é o seguinte: Jean; Bruno Peres, Arboleda, Bruno Alves e Reinaldo; Jucilei, Liziero e Nenê; Everton, Tréllez e Helinho.