Muricy justifica 3-5-2 como ocasional e nega chance a Lúcio

O uso do 3-5-2 na quinta-feira, dois dias depois de dizer que esse esquema tático dificilmente se encaixa no futebol atual, foi justificado por Muricy Ramalho como ocasional. Após vencer a Ponte Preta em sua volta ao São Paulo, ele indicou que a formação não será sempre essa.

“Foi mais pela circunstância. No treino de terça-feira, o time foi muito ruim, muito aberto. Tinha que dar segurança para os jogadores. Segurança quando vai atacar, de ter alguém nas costas cobrindo. Nosso time é instável, e mudamos de última hora”, argumentou o técnico.

 

Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Antônio Carlos foi um dos três beques de Muricy

O trio de zaga foi formado por Paulo Miranda, Antônio Carlos e Rodrigo Caio. O último, que havia ensaiado como lateral na terça-feira, atuou como um líbero, deixando o lado direito do campo para Mateus Caramelo – o jogador de 19 anos só havia atuado em uma partida oficial pelo clube até então.

 

“O Rodrigo não se sentiu bem no treino, eu também não senti ele bem, teve dificuldade. Vi que aquele time não tinha a mínima chance de conseguir o resultado aqui. Procuramos alternativas, conversando com o Milton (Cruz, coordenador técnico) e o Tata (auxiliar técnico). O Caramelo é da posição. Se começa a inventar muito, tem dificuldade”, pontuou.

Com a utilização de três zagueiros, voltou à tona a possibilidade de reintegração de Lúcio. Mas o assunto foi prontamente encerrado por Muricy, que aceitou a decisão dos dirigentes de mantê-lo afastado por indisciplina.

“Não sou muito de meter nessas coisas de problema de indisciplina, de afastamento. Se a diretoria achou que deveria ter sido feito, foi feito. Nem tenho essa autoridade. Resolveram, é assim. Se acharem amanhã que o jogador tem alguma chance de voltar, tudo bem, senão… É assunto da diretoria”, enfatizou.

Fonte: Gazeta Esportiva

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