Michel reconhece números ruins em clássicos, mas vê começo animador

A quarta derrota do São Paulo para o Corinthians, na Arena, em Itaquera, não caiu bem para o capitão Michel Bastos. O polivalente jogador conversou com a imprensa nesta segunda-feira e garantiu que um dos objetivos para a temporada é melhorar o rendimento em clássicos. Mesmo assim, o camisa 7 tricolor acredita que o início são-paulino é animador e que nada atrapalhará a concentração para a partida desta quarta-feira, contra o The Stronguest (BOL), no Pacaembu, na estreia da fase de grupos da Copa Libertadores.

– Clássico é um jogo diferente, já na preparação da partida você vê algo diferente. Tanto dos torcedores, que cobram mais, muitas vezes alguns esperam só essa partida. Mas pecamos. Os números mostram isso. Esse nao a gente espera que os números mudem. Perder um jogo é complicado, mas perder um clássico é mais complicado ainda. Enfrentamos uma grande equipe, na casa deles, espero que as estatísticas mudem – disse, para logo completar, mudando o tom:

– É animador nosso começo até porque a gente vem progredindo, temos uma outra filosofia de jogo, com outro treinador, a equipe vem numa boa crescente. Não é porque perdemos o jogo que é um mau começo de temporada, Conseguimos chegar na fase de grupos da Libertadores. Temos consciência que podemos melhorar, cada jogador. Com certeza todos estão conscientes disso. A equipe vem crescendo e está no caminho certo. Nos últimos 15 jogos contra os rivais de São Paulo, o Tricolor acumula nove derrotas.

A falha de Lucão no primeiro gol corintiano, marcado por Lucca, não fez o capitão perder a confiança no jovem zagueiro, que deve começar jogando a partida de quarta-feira, pela Libertadores, já que Breno segue no Reffis e Diego Lugano ainda não tem condições totais de jogo. A outra opção disponível é o também jovem Lyanco.

– Temos que apoiar porque é um grande jogador, tem futuro, trabalhador, aconteceu com ele, amanhã pode ser com outro. Como somos um grupo, lógico que eu sendo capitão também o faço, mas o grupo em si também o confortou, conversou com ele. Na quarta temos mais um jogo e, com certeza, com a confiança que o treinador tem nele, deve jogar. Então é o momento de tranquilizar, jovem, passa um momento difícil, mas no futebol tudo pode mudar. Hoje você é vilão e amanhã pode ser herói. Sinceramente, aqui não tem nem um nem outro. Quando ganha, ganha todos, quando perde, perde todos.

Confira outros pontos da coletiva de Michel Bastos: 

Derrotas em clássicos 
Dói perder. Não é fácil uma derrota no clássico, só que muitas vezes você tem que melhorar rápido. Já jogamos na quarta, mas dói, uma derrota sempre dói, para um rival, então. Já faz quatro partidas que a gente não ganha lá. Machuca um pouco. Quase todas as nossas derrotas a gente acabou se lamentando, querendo saber porque perdeu, o que aconteceu, mas, com o calendário que a gente tem, tem que focar na próxima partida e concentrar. Perdemos, perdemos. Lamentamos, lamentamos. Mas agora é pensar na Libertadores.

Maratonas de jogos
Começo de temporada é sempre corrido, falando sobre a equipe, quem decide é o treinador, todos que estavam em campo se colocaram à disposição. Se o treinador me perguntasse, com certeza eu ia querer jogar. Todos estavam bem. Antes de qualquer jogo há uma grande avaliação corporal, então tanto o treinador e pessoas específicas dentro do clube nos condicionam e avaliam se dá para jogar. Se ele escalou, é porque todos estavam aptos e bem para jogar.

Fonte: Lance

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