Leco desabafa sobre situação: “Nunca vi no São Paulo crise dessa proporção”

Acostumado a ser exemplo de gestão, o São Paulo agora tem lidado com algum comum ao futebol: a instabilidade. Nas palavras do presidente do Conselho Deliberativo do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, a crise pela qual passa o Tricolor paulista é sem precedentes em sua história, algo que “jamais experimentamos”. O principal capítulo da crise institucional, com direto a socos e acusações de corrupção, deve acontecer na terça-feira, quando o presidente Carlos Miguel Aidar apresentará a sua renúncia.

– Uma situação que nós são-paulinos não conhecíamos, jamais experimentamos, não desejamos, e que está sim causando na coletividade um grande mal-estar. Nunca vi no São Paulo uma crise dessa proporção, uma situação tão incômoda, tão desagradável, e que tem causado em todos nós conselheiros do São Paulo, integrantes da sua vida mais próxima, uma preocupação enorme. E nossa coletividade tem manifestado uma grande apreensão e tristeza pelo que está acontecendo. E isso, infelizmente, desce da cúpula para a base, e atinge o futebol, que é a grande paixão. A razão de ser do São Paulo é o seu torcedor, são os 20 milhões – pouco mais, pouco menos, não importa isso – que estão sofrendo, e isso gerou uma instabilidade evidente, evidente na dificuldade na contratação de um técnico, depois na saída desse técnico, e esse técnico declarar coisas importantes como “não confio na diretoria”. Desestabiliza o elenco, as pessoas – afirmou Leco ao “Tá na Área”.

Leco presidente conselho deliberativo sao paulo (Foto: Reprodução/SporTV)Leco assume a presidência após renúncia de Aidar e tem 30 dias para convocar eleições (Foto: Reprodução/SporTV)

Leco, inclusive, deverá assumir a presidência do São Paulo assim que confirmada a renúncia de Aidar. Como presidente do Conselho Deliberativo, ele tem 30 dias para convocar novas eleições, e também pode ser um dos candidatos.

Carlos Miguel Aidar foi eleito no dia 16 de abril de 2014 para assumir a presidência do São Paulo, apoiado pelo então mandatário Juvenal Juvêncio, com quem rompeu logo após assumir o cargo.

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