Kardec aceita mudar de posição no São Paulo: “Não tenho preferência”

Apresentado como reforço na manhã da última terça-feira, o atacante Alan Kardec agora tem um novo desafio: arrumar espaço no time, em um setor que tem nomes como Pato, Luis Fabiano e Ganso. Para conseguir isso, ele se coloca à disposição para atuar em várias posições no ataque e não se importa em mudar de função.

– Sei dos jogadores de qualidade que estão aqui e chego para somar. Vou tentar fazer o meu melhor jogando pelos lados, enfiado ou vindo de trás. Não tenho de escolher, a comissão me conhece muito bem. Primeiro tenho de respeitar os companheiros. Vou buscando meu espaço, sempre pensando em fortalecer o grupo. Não tenho preferência – disse.

– Eu acredito no meu potencial e gosto de jogar em várias posições. O São Paulo disputa títulos todos os anos, quero dar sequência, completar e fortalecer o grupo – disse.

Kardec também relembrou o tempo que trabalhou com Muricy no Santos, em 2012, e citou que naquela época não atuava só como centroavante.

– Fico feliz de trabalhar com o Muricy de novo, trabalhamos e fomos vitoriosos juntos no Santos. Joguei em várias posições com ele. Joguei pelos lados, no meio, como centroavante e espero atuar assim aqui também. Não tenho preferência, estou chegando para ajudar. Pode ser entrando depois, jogando o jogo todo, tem de haver o respeito. Mas vou trabalhar pelo meu espaço – explicou.

No fim, Kardec ainda teve de responder a uma pergunta do presidente Carlos Miguel Aidar, sobre quem faria mais gols entre ele e Luis Fabiano. E o reforço ficou em cima do muro.

– É complicado (risos). É um jogador fantástico, que faz muitos gols. Não sei dizer se farei mais. Se terminar igual fica bom para mim, para ele e para o São Paulo. Quanto mais gols, mais engrandece o São Paulo – completou.

Contratado do Benfica por 4,5 milhões de euros (cerca de R$ 13,8 milhões), Alan Kardec só poderá atuar a partir do dia 14 de julho, por conta da janela internacional de transferências. O São Paulo ainda tenta liberá-lo antes, mas reconhece que as chances são remotas.

 

Fonte: Globo Esporte

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