O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, ainda não havia comentado publicamente a saída de René Simões do cargo de coordenador das divisões de base do clube. Nesta quinta-feira, em Santiago, ele deu entrevista e, primeiro tentou pôr panos quentes, mas deixou claro que a interferência da diretoria são-paulina é muito grande:
– Quanto ao René Simões, foi uma questão administrativa, isso acontece e vai continuar acontecendo. Não vejo nada estranho nisso.
– Mas a diretoria interfere sempre. Não é de vez em quando, é todo dia. Quem manda lá é a diretoria. quem contrata o técnico é a diretoria. Quem manda o técnico embora é a diretoria. Quem contrata o jogador é a diretoria. Quem faz a gestão do time é a diretoria. Quem faz a gestão do clube é a diretoria. Queria o que? – declarou Juvenal.
Questionado se também escalava atletas, a resposta foi a seguinte:
– Não, não escalo não.
René Simões pediu demissão de seu cargo porque não gostou da intervenção de Juvêncio na base. O presidente demitiu um treinador, que René gostaria que continuasse no clube. Como viu que não tinha autoridade total sobre o CT de Cotia, onde ficam os garotos do Tricolor, ele foi embora.
No primeiro semestre desta temporada, a direrotia são-paulina barrou Paulo Miranda, então titular de Emerson Leão. Agora, o camisa 13 deu a volta por cima e atua como lateral-direito.
Turma do Tricolor na Web. Essa matéria foi antecipada aqui mesmo nesta página. Realmente fica ruim trabalhar num local onde há um SOBERANO por lá! Oxalá, venha um próximo presidente, com um pouco mais de tato para lidar com essas situações. Na minha ótica o Renê seria o cara, para de fato funcionar a máquina de formação dos novos jogadores para o SPFC. Eu simplesmente não vejo quantidade e qualidade nos jogadores formados pelo SPFC, comparado com a estrutura de PRIMEIRO MUNDO que temos. Abraços