Desde o dia 17 de abril de 2006, Juvenal Juvêncio está à frente da presidência do São Paulo. Um ano após a conquista do Mundial Interclubes, diante do Liverpool-ING, o presidente foi tricampeãobrasileiro (2006, 2007 e 2008) e ganhou prestígio para consolidar o segundo mandato consecutivo. Entretanto, a terceira reeleição não foi vista com bons olhos por parte dos torcedores, que cobravam do clube o mesmo sucesso de outrora.

Para justificar a mudança no estatuto do clube, que permitiu seu terceiro cargo consecutivo, Juvenal proferiu um autoelogio e citou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu discurso: “Poderia ter sido melhor para minha imagem evitar o mandato pela terceira vez, mas isso que fiz beneficiou o São Paulo. Eu não sairia por uma simples pressão externa. Quem me conhece, sabe que não cedo facilmente aos protestos. O Lula abordou esse assunto comigo e disse para eu não topar mais essa aventura, mas me espelhei no Laudo Natel. Ele foi presidente durante 13 anos e, sem essa intervenção, o clube não seria o que é hoje”, expressou, em entrevista à ESPN.

Adiante, o mandatário tricolor discorreu sobre a estrutura diretora do clube. Fator que concebe como determinante para o sucesso do São Paulo durante sua gestão: “Nossa configuração é vertical. Não elegemos sequer o vice-presidente, mas ficamos grandes assim. Nada é programado no computador e imprevistos podem ocorrer. Eu dei minha alma pelo São Paulo. Fomos atrás do CT de Cotia, aperfeiçoamos as atividades na nossa estrutura da Barra Funda e tivemos êxito em muitos aspectos. Porém, às vezes nos tratam de maneira errada. Outro exemplo disto é o Luiz Gonzaga Beluzzo. É uma pessoa de inteligência rara, mas não deu certo no Palmeiras. Não dá pra explicar”, ressaltou.

Por fim, ao ser questionado sobre o maior presidente da história do clube, o atual mandatário voltou a se exaltar: “Pra mim, é o Laudo Natel. Mas ele diz que o melhor atende pelo nome de Juvenal Juvêncio”, sorriu.

Fonte: Gazeta Esportiva