Irregular, Alexandre Pato se despede do São Paulo no jogo contra o Goiás

Dois anos, 101 jogos, 38 gols. Neste domingo, termina a passagem de Alexandre Pato pelo São Paulo. História que começou no dia 6 de fevereiro do ano passado, quando o atacante foi envolvido numa troca com o meia Jadson, que foi para o Corinthians. E sem Rogério Ceni e Luis Fabiano, machucados, o camisa 11 tem a responsabilidade de ser um dos comandantes da equipe que enfrenta o Goiás e busca uma vaga na Taça Libertadores da América de 2016.

Uma palavra define bem o desempenho de Alexandre Pato com a camisa do Tricolor: irregularidade.  Pato alternou momentos de fracas atuações com desempenhos impressionantes, principalmente sob comando de Juan Carlos Osorio. Atualmente, a má fase parece ter voltado, já que o jogador não faz gol há cinco partidas e foi substituído nas últimas duas, quando foi bastante vaiado pelo torcedor são-paulino.

Em 2014, os números dele deixaram a desejar. Enquanto a equipe atuou em 73 jogos, Pato esteve presente em apenas 40 deles e marcou 12 gols. Em compensação, em 2015, tudo melhorou. Muito bem fisicamente, o jogador foi mais presente (atuou em 61 das 69 partidas da equipe na temporada) e marcou mais gols (26, o melhor número da carreira).

Foi sob comando de Osorio que o atacante teve seu posicionamento alterado e cresceu muito de rendimento. Ele deixou de atuar como centroavante para jogar aberto pelo lado esquerdo. Pato teve uma sequência de boas partidas. Com Osorio, disputou 20 jogos, fez 11 gols e voltou a sonhar com uma convocação para a seleção brasileira, o que não aconteceu.

A partir do momento em que o colombiano deixou a equipe para assumir a seleção do México, o atacante caiu muito de rendimento.

Doriva chegou e, mesmo mantendo a maneira de jogar, Pato se tornou presa fácil para os marcadores. Marcou um gol na derrota por 3 a 1 para o Santos, pela primeira semifinal da Copa do Brasil, no dia 21 de outubro, e depois não balançou mais as redes adversárias. Se antes a torcida era só elogios, muitos agora já questionam sua falta de comprometimento. A alegação é de que a partir do momento que ficou definido que não ficaria, Pato deixou de lutar em campo.

O futuro do atacante, por enquanto, é desconhecido. Ele tem contrato com o Corinthians até dezembro de 2016 e, se não for vendido na janela de transferências, em janeiro, será reintegrado ao time de Parque São Jorge. O diretor executivo do Timão, Edu Gaspar, afirmou na última sexta-feira que o jogador pode até ser incluído na delegação que disputará o torneio da Flórida no começo do ano.

Fonte: Globo Esporte

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