Fabuloso reencontra rival do retorno com metas frustradas e renovadas

No dia 2 de outubro de 2011, diante de 63.871 torcedores no Morumbi, Luis Fabiano voltou a vestir a camisa 9 do São Paulo depois de passar mais de sete anos atuando no futebol europeu. Ali, Fabuloso sonhava em ultrapassar o ídolo Serginho Chulapa (242 gols) e tomar o posto de maior artilheiro da história do Tricolor.

Agora, restando sete meses para o fim do contrato assinado em 2011, Luis sabe que suas metas iniciais são objetos muito distantes, mas nem por isso deixa de ter alvos para estes que devem ser seus últimos momentos como são-paulino, a começar pelo duelo deste domingo, 16h, contra o Flamengo na abertura do Brasileirão.

Se até Gino Orlando, segundo maior artilheiro tricolor com 233 gols, está distante, Fabuloso mira marcas nacionais. Na história do Campeonato Brasileiro, por exemplo, ele briga com Fred para ser o maior goleador em atividade do torneio. O centroavante do Fluminense tem 104 gols, uma a mais do que o ídolo do Tricolor Paulista.

Outra meta, mais ligada ao espírito do que aos números, é provar que seu custo-benefício no São Paulo está longe de ser zero, como chegou a dizer o presidente Carlos Miguel Aidar no mês passado. Luis Fabiano acredita que ainda pode fazer mais dois ou três anos em alto nível e sonhava que este período tivesse o Morumbi como palco. O problema é que a diretoria não tem a mesma empolgação em renovar seu vínculo em dezembro.

Para os cartolas, cortar o segundo maior salário do elenco parece ser mais vantajoso do que apostar em um veterano. Basta ver como as portas já foram abertas por Aidar para o interesse do Orlando City (EUA) em ter Fabuloso em 2016.

Com cinco gols na temporada, Luis ainda precisa provar mais para ter argumentos na briga por sua renovação, mas é fato que haverá uma forte defesa a favor do goleador. A torcida e os gritos de “Lu-is Fabiano!”, mesmo após nova expulsão, contra o Corinthians, ainda devem incomodar os dirigentes até o término desta temporada.

Fonte: Lance

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