Ex-Ponte e São Paulo, Waldir Peres aposta no Tricolor: “2 a 0”

Com a camisa do São Paulo, o ex-goleiro Waldir Peres só não fez mais jogos do que Rogério Ceni. Ao todo, foram 617 partidas, com três títulos do Campeonato Paulista (1975, 1980 e 1981) e um Campeonato Brasileiro (1977). Mas o início do ídolo são-paulino foi na Ponte Preta, adversária do próximo sábado, no Morumbi.

Após se destacar na equipe campineira, Waldir Peres chegou ao Tricolor Paulista no início dos anos 70.  Pelo Campeonato Brasileiro de 1973, a estreia – empate sem gols com o Coritiba, no Morumbi. A partir daí, uma história repleta de conquistas com a camisa do São Paulo em quase 11 anos de trajetória.

O primeiro título foi o Paulista de 75. Dois anos depois, o auge. A conquista do Campeonato Brasileiro foi sofrida, conquistada nos pênaltis diante do Atlético-MG. Mas aquele time, além de Waldir Peres, contava com nomes como Chicão e Darío Pereyra, que também marcaram época no clube.

O ex-goleiro admite que enfrentar a Ponte Preta sempre tinha um gosto especial. Imagine então em uma final de campeonato. Isso aconteceu no Paulista de 81. Em um Morumbi lotado  –  63.841 pagantes -, o Tricolor bateu os campineiros por 2 a 0 e o goleiro conquistou o quarto título no São Paulo.

Ironia do destino ou não, ele é o jogador da história do São Paulo que mais enfrentou a Ponte Preta. No geral, são 26 partidas, com 11 vitórias, oito empates e sete derrotas – aproveitamento de 52,5%.

Atualmente, Waldir Peres aguarda uma oportunidade como treinador ou até mesmo como dirigente. Ele tem uma coluna no Site Futebol Interior e mantém suas opiniões em seu Site Oficial (www.waldirperes.com.br). No Twitter (@waldir_peres), ele compartilha as ideias com outros são-paulinos.

Na véspera de São Paulo x Ponte Preta, Waldir lembra da época como jogador, do carinho que tem pelas equipes e do atual momento tricolor. Mesmo “dividido”, ele arrisca um palpite e aposta em uma vitória são-paulina na noite deste sábado, no Morumbi.

Confira o bate-papo com Waldir Peres:

Como foi sair da Ponte Preta e chegar no São Paulo?
Foi uma mudança muito grande. Com todo respeito a Ponte, mas o São Paulo é um clube maior, responsabilidade maior, mas futebol no campo é igual. Fui da Ponte para o São Paulo e, de lá, para a Seleção Brasileira.

Era diferente enfrentar a ex-equipe?
Era sim, pois a Ponte Preta foi o clube que me deu projeção para eu ir para o São Paulo. Tenho um carinho muito grande por esse clube, pelas pessoas que me ajudaram. Fiz vários jogos contra a Ponte, inclusive em uma final de Campeonato Paulista.

E como é ser considerado um dos ídolos da história do São Paulo?
O São Paulo é um clube grande, com uma grande torcida. Na minha época, tínhamos um grande apoio de todos. Eu treinava muito, me aprimorava muito e isso se prorrogou durante os 11 anos que defendi o clube. Fico feliz de sempre ser lembrado.

Depois de três derrotas, o momento do Tricolor não é dos melhores. Qual sua visão?
É uma grande equipe, que passa por um momento difícil. Falta uma conquista e isso exige cobrança. O time não está reagindo dentro de campo. É um grupo com jogadores de qualidade, mas falta um pouco de tranquilidade.

Algum palpite para o jogo deste sábado?
Se o São Paulo começar bem, a torcida vai junto. Se jogar mal, vai ter cobrança. Mas acho que o São Paulo tem tudo para ganhar. Apostaria em 2 a 0.

Fonte: Site Oficial

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