Em situação favorável no G-4, Ceni vê risco maior na Sul-americana

Quarto colocado do Campeonato Brasileiro, com cinco pontos e três vitórias de frente para o Vasco, primeiro clube fora do G-4, o São Paulo já trata a Copa Sul-americana como segunda opção para se classificar à Libertadores.

Para conseguir a vaga através do torneio continental, é preciso passar por mais seis jogos (ida e volta nas quartas, semi e final), mesmo número de rodadas restantes na competição nacional. A diferença é que, pelo sistema de pontos corridos, o Brasileiro oferece menos risco, como aponta o capitão Rogério Ceni.

“Acho que o Brasileiro nos oferece condição mais favorável. Temos uma vantagem razoável, já que restam apenas 18 pontos a serem disputados”, diz o goleiro, lembrando que, pela diferença na classificação, seria preciso somar mais 13 pontos para voltar a disputar a Libertadores na próxima temporada.

“É (cálculo) matemático. Com essa pontuação a gente se classifica. Mas não sei. Vamos tentar fazer o maior número de pontos possível para tentar manter essa diferença até na última rodada”, completou o camisa 1 tricolor.

O próximo compromisso pelo Brasileiro será neste sábado, diante do Sport, no Recife. Já pelas quartas de final da Sul-americana, a equipe terá pela frente o Universidad do Chile a partir de quarta-feira que vem, quando faz o primeiro jogo fora de casa. A lição tirada até aqui no torneio mata-mata é de que também a arbitragem é diferente do Brasil.

“Temos que nos adaptar mais às arbitragens sul-americanas”, admitiu Ceni, aproveitando para criticar a atuação confusa do paraguaio Julio Quintana no jogo de quarta-feira, contra a LDU de Loja, no Morumbi. “Ele foi mal, nem por maldade, mas deixou de marcar faltas claríssimas. Não interpretou corretamente os lances”.

Fonte: Gazeta Esportiva

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