Evento de grande mobilização, reunindo duas torcidas fanáticas, com repercussão durante a semana, “apimentado” e envolvendo futebol… o San-São deste domingo traz todos os ingredientes, contudo, na outra ponta do continente, haverá um jogo que paralisa diversas nações: a final do futebol americano, o tão esperado Super Bowl.
E, o volante Wellington sabe da magnitude dos dois eventos. Brincalhão, o camisa 5 do Tricolor recebeu a reportagem do LANCE!Net no CT da Barra Funda para uma rápida conversa sobre os dois temas.
O volante tenta agregar ao seu estilo de jogo várias táticas analisadas por ele no futebol americano.
– Precisa de marcação e é um jogo de grupo também. É um jogo em que você tem de ter uma tática antes de você fazer a jogada. Você ainda tem os companheiros que sempre protegem o principal jogador.
Durante a entrevista, Wellington até arriscou um “tackle” (interrupção da jogada do adversário) na nossa reportagem. Ansioso e colocando o clássico de igual para igual, não acredita em marcação especial na dupla santista Neymar e Montillo.
– São dois grandes jogadores, mas nós temos que nos preocupar com o time do Santos inteiro. Temos de ter humildade, saber que o elenco e o time deles são bons, mas os nossos também são – completou o jogador.
No último clássico, Wellington, que retornara aos poucos por conta da lesão no joelho esquerdo, entrou nos minutos finais da partida. Agora, volta à Vila, mas como titular.
Após a conversa, o volante arriscou passes com a bola de futebol americano diante da reportagem e mostrou habilidade. Sem arriscar palpites para o Super Bowl, prefere jogar com a bola redonda e com os pés para fazer um Super San-São.
BATE-BOLA
Gosta de assistir ao futebol americano? De onde veio o gosto?
Assisti bastante, procurava entender o futebol americano, principalmente nos filmes bacanas que têm, e eu sempre acompanhei o esporte. Quando está passando, eu procuro assistir e entender.
Neste domingo tem Super Bowl e o clássico San-São. Qual a expectativa para o primeiro clássico na temporada?
Jogar um clássico é sempre bom, o gosto é diferente, ainda mais por causa da equipe do Santos, que é muito boa. Temos de respeitá-los, colocar o nosso ritmo e, se Deus quiser, sair com os três pontos.
Em 2012, você disse que saiu do “choro da lesão” ao “choro da alegria”. Bem fisicamente e com a possibilidade de disputar até sete torneios, será um ano de alegrias?
Só alegria. Ano passado, depois de me recuperar da lesão e conquistar um título eu já estava feliz, imagina agora. Voltei sendo campeão da Sul-Americana. Podemos disputar até sete torneios e podemos ser campeões. Então, mais alegria.
Super Bowl e expectativa de Superclássico, com você, Ganso, Ceni, Luis Fabiano, Neymar, Montillo…
Vou procurar entrar em campo para fazer o melhor e ajudar o São Paulo a sair com os três pontos.
No último jogo, contra o Bolívar (BOL) você saiu na etapa final. Está 100% fisicamente?
Foi só uma pancada, que fica dolorido, mas eu estou 100%.
Entenda o que é o Super Bowl
O Super Bowl chega a sua edição 47 e será realizado na cidade de Nova Orleans, nos EUA, neste domingo à noite. O Baltimore Ravens, campeão da Conferência Americana (AFC), encara o San Francisco 49ers, vencedor da Conferência Nacional (NFC).
O evento mobiliza o país inteiro, além de outras nações ao redor do mundo. Atrai as maiores cifras de patrocínio e um anúncio de 30 segundos no intervalo pode custar cerca de R$ 8 milhões. A audiência também é grande. Na última temporada, mais de 160 milhões de pessoas viram a decisão. Hoje, a cantora Beyonce se apresentará.
Fonte: Lance