Douglas admite ansiedade em estrear, mas valoriza disputa sadia com Lyanco

Douglas chegou ao São Paulo no início de setembro. Desde então teve de passar por um longo período de espera até chegar a ser cogitado como provável titular da equipe tricolor. Finalmente em condições para iniciar entre os 11 jogadores do técnico Ricardo Gomes, o defensor admitiu que o fato de ter que aguardar sua oportunidade, que pode chegar por conta da suspensão de Maicon e Lugano, gerou ansiedade, mas garantiu estar preparado para agarrar sua chance.

“Claro que gera uma ansiedade, desde a minha chegada houve um período para fortalecer minha perna, vim de lesão, estava ansioso para me recuperar e depois para treinar com o elenco. Estou ansioso para jogar, espero que minha hora chegue. Não coloco como algo que demorou muito, há momentos para tudo. Uma hora meu momento vai chegar e vou estar preparado para aproveitar. Não sei se vai ser no sábado ou na próxima rodada”, afirmou Douglas.

Ex-jogador do Vasco, Douglas chegou a trabalhar com Ricardo Gomes. No entanto, o fato de ser um velho conhecido do comandante não garante sua presença contra a Ponte Preta neste sábado, muito pelo contrário. Ao que tudo indica o treinador ainda não decidiu se irá escalar o novo reforço tricolor ou se dará uma oportunidade a Lyanco. A concorrência com o jogador revelado pelas categorias de base do clube não incomoda Douglas, que pregou respeito acima de tudo.

“A disputa é totalmente sadia, nós somos profissionais, nos respeitamos. Claro que todos nós queremos jogar, está todo mundo brigando para que isso aconteça, mas o respeito é grande e isso é importante. Tenho certeza que o professor Ricardo só tem a ganhar com isso”, completou.

Se por um lado Douglas defende que está pronto para jogar, do outro não é diferente. Recuperado de um estiramento no músculo anterior da coxa direita, Lyanco tratou com naturalidade o período que ficou longe dos gramados e concordou com a decisão do técnico Ricardo Gomes em procurar utilizar peças que já vinham em atividade há mais tempo enquanto ainda buscava atingir o auge de sua forma física novamente.

“Isso aí acontece, o professor tem que escalar quem está treinando e isso com certeza ajuda a melhorar o time. Mas estamos passando por uma situação não muito legal, o professor vê o treino e creio que coloca o melhor que tem em mãos para jogar”, disse o zagueiro.

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