Desde julho sem um patrocínio master, o São Paulo diz conversar com algumas empresas interessadas em estampar suas marcas no uniforme tricolor a partir de janeiro. Uma das instituições seria um banco privado. Deacordo com o diretor de marketing do clube, Rui Barbosa, o Tricolor pretende lançar um acordo inédito envolvendo mais de um parceiro.

– Conversamos com várias empresas. Não definimos que tem de ser uma empresa só a participar desse projeto de patrocínio de camisa. Pode ser mais de uma. Existem conversas bacanas porque são em blocos,com empresas que trabalham em conjunto, todas muito grandes. A gente acha que vai vir com uma coisa diferente no ano que vem para tentar realmente dar um passo à frente nessemodelo de negócio de patrocínio. Entendemos que tem que ter uma coisa inovadora, que modernize essa relação com as empresas – destacou ele, após participar do “Arena SporTV”.

A opção de ser aliar à Caixa EconômicaFederal, hoje parceira de 14 clubes do futebol brasileiro, não é vista como opção no momento. Até porque uma das marcas que pode virar patrocínio é a de um banco privado, com o qual o clube tem boa relação.

– O São Paulo não está em busca disso, não foi bater à porta do banco que está patrocinando todos os clubes, apesar de ter as certidões e reunir as condições necessárias. Mas até pela eleição, as coisas podem mudar de uma hora para outra e tudo isso deixar de ser verdade. Mas também porque temos um parceiro hoje dentro do clube do segmento de banco que estamos conversando e que pode vir a ser um patrocinador mais importante.

O dirigente negou ainda que o contrato com a Penalty, atual fornecedora de material esportivo do clube, será rompido antes do seu término, em dezembro de 2015. Segundo o dirigente, algumas concorrentes estão sendo ouvidas apenas para reconhecimento de mercado.

– Isso (os boatos) prejudica o São Paulo e o fornecedor, pois se cria no mercado uma situação de indefinição que hoje não é a realidade. Hoje nossa preocupação com eles é a lançamento da linha 2015 e a camisa da última temporada do Rogério Ceni. Já estamos com a camisa pronta e aprovada pelo Rogério e agora estamos definindo a estratégia de lançamento e formatando as ações de encerramento da carreira dele – disse o dirigente.

Uma partida de despedida está sendo preparada, mas pode nem sair do papel caso o São Paulo decida um título no Morumbi, seja do Campeonato Brasileiro ou da Sul-Americana.

– O mundo ideal é terminar a carreira no Moumbi com uma taça. Há a possibilidade se o São Paulo for campeão com uma rodada de antecedência no Brasileiro ou em uma evolução na Sul-Americana. Se não for possível, faremos um dia especial com a torcida – projetou.

Fonte: Globo Esporte