A diretoria da Ponte Preta até que tentou minimizar os prejuízos da punição pela confusão em Joinville no ano passado, mas não teve jeito: atuará as duas primeiras partidas em casa no Campeonato Brasileiro com portões fechados, a começar deste domingo, quando recebe o São Paulo, às 18h30 (de Brasília). A Macaca tentou uma pena alternativa, com torcida apenas de mulheres e crianças, mas a CBF indeferiu o pedido. O duelo com a Chapecoense, pela quarta rodada, também não terá público.

Arquibancadas do Majestoso estarão assim contra São Paulo e Chapecoense: vazias (Foto: Fabio Leoni/PontePress)

– A diretoria de competições da CBF indeferiu o pedido, alegando que a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva é soberana e não pode ser mudada. Lamentamos profundamente, porque entendemos que seria uma solução para que a punição fosse cumprida, mas de uma maneira moderna e inteligente, que traria benesse ao futebol brasileiro – afirmou o diretor jurídico Giuliano Guerreiro.

A Ponte usou como exemplo o fato de o governo turco ter liberado em 2011 a entrada de crianças e mulheres para um jogo que o Fenerbahçe, por conta da violência de seus torcedores, teria de atuar com o estádio vazio. Cerca de 42 mil pessoas acompanharam o empate com o Manisapor. Mas o argumentou não foi suficiente para comover a CBF.

Os dois jogos com portões fechados são consequência dos incidentes em Joinville, na Série B do ano passado, quando a torcida da Macaca, provocada pelo locutor do estádio, entrou em conflito com a Polícia Militar e atirou objetos no gramado. Como a torcida alvinegra é reincidente, o clube pegou uma punição majorada.

Fonte: Globo Esporte