O jovem Ademilson, de 18 anos, marcou três gols em seus quatro jogos como titular do São Paulo. As boas atuações contra Figueirense, Atlético-GO, Flamengo e Bahia renderam elogios de seus companheiros, da comissão técnica e até da diretoria.
O jogador, revelado nas categorias de base do clube, ganhou um presente, que equivale a uma promoção: recebeu o direito de usar a camisa 11 e consolidou sua condição de segundo principal atacante do time e companheiro de Luis Fabiano. Contra o Sport, no domingo, pelo Brasileiro, ele deve formar dupla de ataque com Willian José, já que o camisa 9 se machucou contra o Bahia e deve ficar fora da partida.
“Ele tem uma explosão muito grande”, definiu o goleiro Rogério Ceni, após a vitória sobre o Flamengo, no começo da semana. “Acho que será extremamente importante na ausência do Lucas. Se não tem totalmente as mesmas características, tem algumas semelhanças. Com o Osvaldo machucado, o Fernandinho negociado e o Lucas na Seleção, é a nossa salvação na parte de movimentação para tocar para o Luís Fabiano.”
E o garoto parece não sentir a responsabilidade que se deposita sobre ele. Em campo, mostra mobilidade, corre pelos lados e tem oportunismo. Seus gols contra Figueirense e Bahia são exemplos do famoso “faro de gol”, que parece sobrar no atacante. Nos dois lances, ele estava bem colocado e esperou a bola chegar até seus pés para finalizar com categoria.
O curioso é que o agora valorizado atacante esteve perto de deixar o clube ainda nas categorias de base. Com seu 1,76 m, ele era considerado baixo demais para um atacante. Mas sua estatura também o permite ser mais veloz. Essa velocidade foi essencial para o jogo da última quarta-feira, quando o São Paulo apostou na estratégia dos contra-ataques.
Fonte: Uol