Clubes de futebol debatem segurança e cogitam torcida única em São Paulo

Em reunião realizada nesta segunda-feira (09), na sede da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), clubes e autoridades do Estado discutiram medidas para tentar reduzir a incidência de práticas violentas no futebol local. A possibilidade de adoção de torcida única em clássicos foi levantada, mas definições sobre o tema serão anunciadas apenas no dia 20 de março.

“Nós conversamos sobre diversas questões e medidas para prevenção e não apenas combate à violência. Não adianta tomarmos uma única medida. Pensamos em várias ações, e por isso abrimos esse diálogo com os clubes. A ideia de jogos de torcida única foi levantada – há quem defenda e há quem seja contra. Pode até ser que haja um teste, mas vamos nos reunir no dia 20 para passar uma definição”, confirmou Alexandre de Moraes, secretário de Segurança Pública de São Paulo.

A reunião foi convocada por Moraes e serviu como um debate aberto. Apenas os presidentes de Santos (Modesto Roma Júnior) e São Paulo (Carlos Miguel Aidar) estiveram presentes – Corinthians e Palmeiras foram representados, respectivamente, pelos vices Jorge Kalil e Genaro Marino.

“A gente precisa criar estruturas de segurança pública, e essa conversa foi sobre isso”, disse Paulo de Castilho, promotor do Ministério Público do Estado de São Paulo, que também esteve no encontro. “É possível que haja monitoramento das pessoas, quebra de sigilo telefônico, acesso a informações financeiras, mas isso envolve uma política conjunta”, completou.

Castilho foi um dos defensores da adoção de torcida única para o clássico entre Palmeiras e Corinthians, realizado no Allianz Parque, válido pelo Campeonato Paulista. Mario Gobbi, que na época ainda era presidente da equipe alvinegra, chegou a ameaçar não entrar em campo caso esse modelo fosse confirmado.

 

Fonte: UOL Esporte

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